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Um data center é usado para armazenar as informações das empresas em um ambiente remoto, seguro e confidencial – algo necessário a todos os negócios que executam seus serviços com o uso de um computador. É ele o responsável por centralizar as operações e toda a infraestrutura de TI das empresas.

Para manter tudo sob controle e ser capaz de garantir eficiência na gestão dos dados, porém, é imprescindível que o data center tenha a segurança e confiabilidade das operações como a sua maior prioridade.

Você sabia que contar com um bom data center pode gerar valor para a sua empresa, aumentar a sua competitividade e dar um gás na produtividade do trabalho que você realiza? Veja como.

Os benefícios de um data center moderno

Mais espaço disponível na sua empresa

Ao contar com um data center que utilize a infraestrutura de hospedagem em nuvem, você poderá aproveitar as instalações da sua organização, que antes eram ocupadas por servidores físicos, para outros fins.

Além disso, à medida que a quantidade de dados a serem armazenados for crescendo, sua empresa não precisará se preocupar: aumentar a capacidade de armazenagem em nuvem não exigirá investimento algum em máquinas ou espaço físico.

Segurança para os seus dados

Uma das grandes vantagens de ter um data center moderno é ter a possibilidade de armazenar as informações do seu negócio na nuvem. Além de não precisar gastar dinheiro com máquinas e espaço, como dissemos acima, a tecnologia ainda garante a integridade total dos seus dados.

Tudo é feito automaticamente e fica guardado em um ambiente virtual, livre de riscos de danos, violações e perdas. Não há riscos de desastres naturais ou criminosos, como um incêndio ou roubos, por exemplo. O acesso a informações e a troca de dados entre os usuários, ainda, acontece de forma integrada, rápida e muito mais simples.

As vantagens de contar com a computação em nuvem são muitas e, com certeza, você vai querer garantir todas elas para o seu negócio.

Economia para o seu bolso e tranquilidade para você

Em um cenário crítico para as empresas como o atual, gastos desnecessários precisam ser eliminados imediatamente. Servidores físicos geram custos supérfluos, como consumo excessivo de energia elétrica, e exigem cuidados que podem ser suprimidos, como manutenção frequente, controle de temperatura e uso de geradores.

Nenhuma dessas preocupações existem quando você utiliza um bom data center, que não está sujeito à panes, falhas de hardware ou perda de arquivos, além de não depender do uso do ar condicionado e gerar economia na sua conta de luz. Para completar os benefícios, todas as questões referentes à manutenção da rede serão atribuições da empresa que você contratar para fornecer o serviço.

Acesso a qualquer momento e de qualquer lugar

Basta uma conexão com a internet para que o seu pessoal possa acessar as informações das quais necessita a qualquer momento e de qualquer lugar, seja através de um computador, celular ou tablet.

Assim, todos os usuários do seu data center se mantêm atualizados a respeito do que acontece dentro do seu negócio, o que, além de facilitar a compreensão das informações, ajuda a detectar com mais rapidez e facilidade quaisquer problemas ou falhas nas operações.

Quer um data center moderno e 100% seguro?

Você não tem porquê deixar as informações da sua empresa sujeitas a um sistema de dados antigo. Um data center moderno vai lidar tranquilamente com a sua necessidade, independente do volume de dados que você precise armazenar, e permitirá que as operações do seu negócio sejam realizadas de maneira muito mais rápida e eficaz.

O resultado disso será mais produtividade para as suas tarefas, menos gastos desnecessários, maior competitividade para a sua empresa e mais lucros para que ela cresça saudável e continuamente.

Para isso, adquira uma solução que seja moderna, garanta eficiência no processamento e total segurança das suas informações, além de possuir infraestrutura flexível para acompanhar o ritmo do seu negócio e a crescente demanda de espaço para armazenagem de novos dados.

Caso queira ter a certeza de que fará uma boa escolha, a maisDADOS tem um sistema de data center que garante a conformidade, segurança e sigilo das suas informações. Tudo fica armazenado em ambiente seguro e replicado nos servidores da Amazon, referência mundial em segurança em armazenagem de dados.

Quer saber mais ou solicitar o serviço? Fale conosco! Nosso time é especialista em implementação e gestão de banco de dados e vai adorar bater um papo com você.

oracle

Considerado por alguns o coração da era digital, o Data Center é um ambiente projetado onde se localizam equipamentos de armazenamento e processamento de dados de uma organização. Projetados com alto nível de segurança, os Data Center abrigam servidores e bancos de dados, demandando grande quantidade de informação.

Dependendo do tamanho do empreendimento, um Data Center pode acolher milhares de servidores, bancos de dados e demais componentes. Em alguns casos, esses ambientes são alojados em compartimentos ou salas de segurança contra violação e incêndios. Uma alternativa cada vez mais comum é o uso de Data Center em nuvens, que são mais práticos, pois não ocupam espaço físico e são bem mais seguros.

O Data Center em nuvem é composto por equipamentos interligados em rede à estrutura da empresa, permitindo o acesso aos dados contidos neles de qualquer lugar do mundo, a qualquer momento, de diversos equipamentos como, por exemplo, smartphones.

A infraestrutura de Data Center em nuvem oferecida pela maisDados garante uma abordagem direta ao segmento de atuação do cliente, além de serviços de TI especializados nos sistemas e aplicativos solicitados. Ficou interessado? Fale com um de nossos consultores.

Facebook anuncia seu novo Data Center

Recentemente, o Facebook anunciou a construção de seu quarto Data Center, desta vez, na Irlanda. O local escolhido foi Clonee, uma vila do condado de Couty Meath.

Este será um dos mais avançados e energeticamente eficientes Data Centers do mundo. Em Clonee, será montada uma estrutura capaz de manter ativos os serviços e os aplicativos de todos os usuários da rede social.

A expectativa é de que o Data Center seja inaugurado até o início de 2018.

 

A Commvault está crescendo em ritmo acelerado na América Latina, tendo ampliado o faturamento em 50% no ano passado e com metas de seguir nesse ritmo em 2017, por meio de presenças diretas no México e Brasil.

No Brasil, a alta está sendo estimulada pela ampliação do canal de vendas, do qual participam 74 empresas hoje (o dobro de dois anos antes), com o objetivo de diversificar o tipo de soluções que a empresa vende no país.

“Estamos no meio de um reposicionamento da empresa, que no Brasil ainda é muito associada somente a backup de dados”, explica Bruno Lobo, que assumiu recentemente como novo country manager para o Brasil da multinacional.

O novo posicionamento da Commvault, que a empresa esteve promovendo durante a sua conferência anual nos Estados Unidos nessa semana, é ser mais do que um provedor de backup, fornecendo uma plataforma para gestão de dados.

Com a proliferação diferentes softwares consumidos como serviço, e a transferência de processos para nuvens, o aspecto de proteção e gestão de dados ganha outra dimensão, abrindo possibilidades para a Commvault.

“Nós já temos casos de migração de grandes volumes de dados de on premise para nuvens no Brasil e também de nuvem de volta para on premise”, afirma Lobo, destacando que a base de clientes da empresa no país passa de 500 nomes.

Lobo é um executivo experiente no nicho de mercado de proteção de dados: foi responsável por trazer a operação da Veritas para o Brasil e também gerente de vendas empresariais da divisão de Data Protection da EMC.

Além de Lobo, a empresa contratou recentemente Simone Aguiar para o cargo de gerente de distribuição e parceiros.

A executiva tinha o mesmo cargo na VMware e também acumula passagens por distribuidoras de tecnologia como Avnet e Officer.

Em nível global, a empresa também ganhou a um ano e meio um VP para América Latina, Mike Haugen (ainda que o executivo também tenha sob suas responsabilidades o Oeste dos Estados Unidos e uma linha específica de soluções).

“Nossos focos principais no momento são a área de energia, serviços financeiros e provedores de telecomunicações, incluindo provedores de serviços de data center”, revela Haugen.

☁️ Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e competitivo, a adoção da nuvem de serviços (cloud) tem se destacado como um divisor de águas para empresas dos setores de atacado, varejo e distribuição.

💬 Gustavo Rodrigues, Gerente de Negócios Digitais, destaca os insights sobre a importância estratégica da nuvem e como ela está impulsionando a transformação digital com foco na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança).

🌎 É importante ressaltar que a nuvem oferece um leque de benefícios econômicos, enraizados na agenda ESG. Ao eliminar a necessidade de data centers tradicionais (CPD), as empresas não apenas economizam significativamente em termos de espaço físico e infraestrutura, mas também reduzem seu impacto ambiental ao diminuir o consumo de energia elétrica e minimizar o descarte de componentes eletrônicos poluentes (servidores, equipamentos de TI obsoletos e mais).

A MAIS DADOS tem sido uma pioneira nesse movimento, ajudando as empresas a migrarem para a nuvem de forma segura e eficiente. Clientes e parceiros da MAIS DADOS que adotaram a nuvem testemunharam melhorias notáveis.

☑️ A segurança dos dados foi aprimorada, proporcionando confiança aos clientes e permitindo conformidade com regulamentações rigorosas.

☑️ A mudança para a nuvem impulsionou o desempenho das operações, aumentando a agilidade, a escalabilidade e a capacidade de inovação das empresas.

☑️ Essa abordagem também impulsionou a competitividade, permitindo que as organizações respondam rapidamente às demandas do mercado em constante mudança.

A MAIS DADOS tem se destacado ao alinhar o dinamismo da nuvem de serviços com os princípios da agenda ESG. Ao adotar uma abordagem holística para a transformação digital, a empresa não apenas impulsiona seus negócios, mas também contribui para um futuro mais sustentável.

💬 Rodrigues enfatiza que a nuvem não é apenas uma solução técnica, mas um catalisador de mudanças positivas em todas as áreas, desde a economia até o meio ambiente. A MAIS DADOS, com sua expertise e comprometimento, continua a liderar o caminho para um amanhã mais promissor no cenário empresarial e segmento de atuação.

Este mês de fevereiro marca o início da etapa de atuação/fiscalização por parte da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)

🔐 A realidade da LGPD e seu atual panorama mostra que a proteção de dados pessoais, além de ser uma garantia constitucional, já está presente no dia a dia do brasileiro com as notícias e comprovações diárias de incidentes de vazamento de dados, comprometimento da integridade de dados em plataformas de empresas públicas e privadas, compartilhamento indevido de dados pessoais, dentre outros.

💬 Vale ficar atento aos seguintes questionamentos para enfrentar essa nova fase fiscalizatória da ANPD:

✅ Está em conformidade com a LGPD? Se sim, de forma atualizada com as revisões periódicas de atividades, aferições de legítimo interesse, instrumentos de segurança, auditagem e treinamento/engajamento de equipes e parceiros?

✅ Caso já tenha passado por uma adequação, verificou se os templates e/ou formatos de compliance são os que a ANPD exige em caso de incidentes? Caso não, você e sua equipe estão aptos a refazê-los no prazo ínfimo de comunicação dos fatos aos titulares de dados e entrega de defesa às autoridades?

✅ Caso já tenha se adequado, o fez dentro do escopo de mais de 20 entregáveis previstos na lei ou resumiu-se apenas a fazer um simples inventário de dados (RoPA/Data Mapping) e localização de falhas?

Está com todos os seus contratos adequados à LGPD? Sejam eles com colaboradores (âmbito trabalhista), parceiros externos, prestadores de serviços e/ou fornecedores? Em nada será útil sua empresa estar em “conformidade” interna e o incidente acontecer na estrutura dos parceiros que tratam dados pessoais compartilhados através de sua empresa.

Tem equipes conscientizadas sobre a LGPD, através de treinamentos e reciclagens periódicas, como previsto no art. 50 da lei? Além de criar um programa de governança em privacidade, o referido art. 50 é claro ao descrever sobre a necessidade da criação de regras de boas práticas e de governança que estabeleçam as condições de organização, o regime de funcionamento e os procedimentos, incluindo reclamações e petições de titulares. Além, é claro, das normas de segurança, seus padrões técnicos, as obrigações específicas para os diversos envolvidos no tratamento dos dados pessoais, as ações educativas (treinamentos e reciclagens periódicas das equipes – colaboradores e prestadores de serviços), os mecanismos internos de supervisão e de mitigação de riscos (com auditagens) e outros aspectos relacionados ao tratamento de dados pessoais. Todas essas premissas estão delineadas em nossa playlist de soluções (no exato escopo exigido pela ANPD), já citada.

Tem pleno domínio e gestão segura e confiável sobre o quê seus funcionários/colaboradores e parceiros fazem (tratam) com os dados de seus clientes?

✅ Sabe responder o que mudou para quem não se adequou ou já se adequou parcialmente, ante os novos direcionamentos da ANPD?

✅ Através de seu corpo jurídico, está apta a se adequar a tais regramentos e ser imediatamente responsiva a um eventual incidente?

✅ Está apta a responder aos questionamentos (agora, incentivados pela ANPD) dos seus clientes/parceiros (titulares de dados), a tempo e modo, para se evitar a instauração desnecessária de processos administrativos em decorrência dessa falha?

✅ Buscou a conformidade e sua manutenção, através de uma Consultoria capacitada e experiente não apenas na implantação, mas, acima de tudo, com experiência comprovada em sustentar isso no âmbito judicial e administrativo na própria ANPD?

A maior crise que uma Organização/Empresa poderá incorrer em um eventual incidente de vazamento de dados ou comprometimento de integridade de estruturas digitais, não se resumirá apenas ao grave fator econômico (elevadas multas). O maior abalo, acima de tudo, será o reputacional, decorrente disso.

Fonte: Alexandre Atheniense

As empresas precisam prestar mais atenção à forma como gerenciam os dados coletados, zelando pela privacidade dos mesmos

2019 é o ano da privacidade. As consequências disso estão sendo sentidas no mundo todo. Em 21 de janeiro, a França multou o Google em 52 milhões de dólares por violar as leis de privacidade do continente europeu. Enquanto isso, em solo norte-americano, uma instituição chamada Federal Trade Commission (FTC) estuda punir o Facebook em USD 225 milhões pelos danos do caso Cambridge Analytica – multa recorde em ocorrências do tipo. Ainda há um longo caminho a ser percorrido. E o Brasil está dando seus primeiros passos.

A aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) colocou o Brasil na lista de países que contam com uma legislação específica para a coleta, armazenamento, uso e tratamento dos dados dos seus cidadãos. A regulação brasileira é inspirada na ‘General Data Protection Regulation’ (GDPR) que entrou em vigor na Europa em maio de 2018. A sanção de leis específicas para dados pessoais em diferentes partes do mundo é um passo natural. A cada dia fica mais evidente que o modelo predominante de uso de dados pode ser irresponsável, perigoso e até abusivo.

Jornalistas, pesquisadores, usuários, ativistas e legisladores estão cada vez mais preocupados com as consequências da metodologia presente no mercado atual, onde impera a lógica de que a privacidade é o preço que deve ser pago por serviços que oferecem personalização e comodidade ao consumidor final. O resultado são bancos de dados cada vez mais robustos que armazenam nossos nomes, rostos, e-mails, telefones, conversas pessoais, preferências, amigos, familiares, localização, voz… A lista é infinita.

É óbvio que esse grande compilado de informações chama a atenção. Ataques cibernéticos a sistemas e bancos de dados já fazem parte da rotina de qualquer empresa que conte com um acervo de dados digital. É esperado que em 2023 o mercado de segurança cibernética valha mais de 248 bilhões de dólares. A informação é do relatório Cybersecurity Market by Solution, (IAM, Encryption, UTM, Antivirus/Antimalware, Firewall, IDS/IPS, Disaster Recovery, and DDOS Mitigation), Service, Security Type, Deployment Mode, Organization Size, Industry Vertical, and Region – Global Forecast to 2023.

Mas o usuário ainda não está consciente do volume de informações que são coletadas sobre o seu comportamento todos os dias. Uma recente pesquisa da Pew Research Center revela que 74% das pessoas não sabem que o Facebook tem uma lista com seus interesses e características. O estudo, feito nos Estados Unidos, demonstra que a coleta e o uso de dados pessoais por grandes empresas de tecnologia ainda não é claro para grande parte dos usuários. Não há pesquisa similar no Brasil, mas a situação não deve ser muito diferente por aqui.

Apesar do pessimismo das palavras acima, há evidências de que nem tudo está perdido. Existem maneiras de coletar dados que proporcionem experiências personalizadas ao usuário sem comprometer o direito à privacidade. Os dados de geolocalização são um ótimo exemplo. A depender da forma que as informações são coletadas, armazenadas e utilizadas, é possível expor ou proteger a identidade das pessoas.

Templos religiosos, hospitais e comitês de partidos políticos são locais sensíveis que carregam uma conotação muito individual. Logo, por que armazená-los? Uma solução simples para as empresas de tecnologia seria traçar limites ao redor do espaço que esses locais ocupam nos mapas e criar um buraco negro. Na prática, isso significa que, mesmo que esses dados de localização sejam capturados ou acessados indevidamente, não será possível identificar as visitas naquela área.

O endereço da casa e do trabalho são duas informações que, quando combinadas, podem revelar a identidade do dono de um smartphone. Embora sejam dados essenciais para que aplicativos de ‘delivery’, boa parte dos sistemas não precisam desse nível de precisão para oferecer um serviço de qualidade. A cidade ou, em determinados casos, o bairro onde a pessoa reside ou trabalha já são suficientes para proporcionar uma experiência personalizada. Sob o ponto de vista tecnológico, é viável amenizar o grau de precisão da coleta de dados sobre os locais frequentados, preservando as informações que permitem entender o comportamento do usuário sem saber exatamente os locais visitados.

Essas informações são úteis para pesquisas que visam estudar o fluxo de pessoas em determinadas regiões para melhorar o transporte público ou otimizar a frota de táxis em uma área, por exemplo. Já as preferências do usuário de uma plataforma de ‘streaming’, podem ser úteis para apresentá-lo a novas músicas, filmes ou séries que sejam compatíveis com seus interesses. O uso de dados não é o novo mal do mundo. Eles são uma ferramenta valiosa para prover conveniência e facilitar a vida das pessoas.

O problema reside na forma em que os dados são armazenados e utilizados. A maioria das empresas não precisa de todos os dados que coletam para poder prover seus serviços. A sucessão de escândalos que envolvem grandes empresas são uma evidência de que a privacidade está longe de ser o pilar do modelo de negócio predominante no mercado de tecnologia. Há urgência no debate sobre privacidade mas, também é importante informar às pessoas sobre iniciativas que tratam as informações com responsabilidade. O uso de dados é um caminho sem volta. Investir em modelos baseados em transparência e simplicidade na troca de informações entre usuários e aplicativos é mais do que imprescindível, é uma questão de compromisso com um direito inegociável de cada pessoa: o direito à privacidade.


Fonte: IT Fórum 365

Há mais de uma década é sabido que o futuro da computação estava nas nuvens. Este futuro já chegou e bem mais rapidamente do que se esperava: o mercado global de serviços na nuvem, estimado em US$ 150 billhões, cresce cerca de 25% ao ano, segundo empresas de pesquisas. No entanto, isso não significa que ir para a nuvem – fazer a migração de dados e tarefas, de computadores locais para servidores terceirizados – seja um processo simples.

Custo e versatilidade são dois grandes fatores que atraem as companhias sobre a decisão de levar seus programas ou seus dados para uma nuvem gerenciada por uma empresa especializada. No modelo de armazenamento local, a empresa precisa fazer um investimento prévio em equipamentos, tecnologia e pessoal. A computação se torna uma utilidade, como a água ou a luz. Assim, em vez de alugar uma estrutura, paga-se pela quantidade de espaço utilizada na rede de computadores que constitui a nuvem – e a empresa pode expandir ou contrair suas operações na hora que quiser.

Esses benefícios são imbatíveis. Mas, na prática, podem retardar ou paralisar a mudança. Por exemplo, como combinar os sistemas desenvolvidos internamente com os programas oferecidos no mercado? Qual a urgência em fazer a troca, se o sistema atual está funcionando? Qual nuvem escolher? O que passar para a nuvem e o que manter em servidores da própria empresa?

Primeiro é preciso ter em mente que há vários tipos de nuvem. Também há outros tantos tipos de fornecedores, cada um com sua força, além de inúmeros tipos de configuração de trabalho – as chamadas arquiteturas de informação, que variam de acordo com as necessidades e as condições específicas de cada empresa.

Pioneirismo

Os principais provedores de serviços na nuvem são a Amazon, Microsoft, Google e IBM. Pioneira e líder do mercado, a Amazon Web Services (AWS) percebeu a necessidade interna com o comércio online. Por investir constantemente em armazenamento e processamento de dados, surgiu a ideia de alugar o espaço excedente. O negócio mostrou-se tão atraente – receita de US$ 12,2, bilhões, lucro de US$ 3,1 bilhões em 2016 – que quase todas as gigantes de tecnologia com infraestrutura potente seguiram o caminho.

A vantagem inicial e uma política agressiva de corte de preços é o que mantém a AWS na liderança do mercado de Infraestrutura como serviço (IAAS) e plataforma como serviço (PAAS). A partir do aluguel de processamento, armazenamento, bancos de dados e ferramentas de conectividade, a companhia oferece um ambiente para o desenvolvimento de aplicações. Empresas como Netflix e Instagram armazenam e operam seus filmes e fotos pela AWS. Até a CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos, usa a empresa para gerenciar parte de seus dados. Muitos dos apps que usamos diariamente rodam, sem que saibamos, nos servidores da Amazon.

A concorrência

A Microsoft passou a investir fortemente no setor em 2010, com o lançamento do Azure, também com oferta de infraestrutura como serviço, com a vantagem de que grande parte das empresas já utiliza programas da Microsoft. A companhia transformou seu popular pacote corporativo Office em serviço e seus consumidores usam os softwares para criar textos, planilhas e apresentações por uma assinatura anual. Segundo a consultoria Synergy Research Group, a AWS domina mais de 40% do setor de IAAS e PAAS, contra 23% de Microsoft, Google e IBM somados.

A aposta do Google é tão séria que a empresa já afirmou que na próxima década espera que os rendimentos da nuvem ultrapassem o negócio de publicidade online, a base de sustentação da empresa hoje. Investindo desde 2008 em serviços semelhantes aos lançados pela AWS, o Google já ocupa com folga a ponta da pirâmide de serviços da nuvem, o SaaS, graças à popularidade de serviços usados por centenas de milhões de pessoas, como a plataforma de produtividade Docs e o e-mail Gmail. Seu desafio é conquistar mais espaço no rentável mercado das empresas.

Já a IBM, há décadas vende espaço e gerenciamento de dados e programas em seus grandes servidores. Embora no início tenha resistido à computação em nuvem, passou a oferecer uma experiência de “nuvem privada”, um serviço para rodar em servidores exclusivos.

No Brasil, entre os players locais há outros provedores de conteúdo e empresas de hosting que adaptaram seus serviços à computação em nuvem, porém com serviços mais caros, uma vez que há menos ferramentas e novidades e baixo investimento em infraestrutura. No entanto, elas se beneficiam de uma característica do mercado nacional, já que a legislação brasileira exige que as empresas estrangeiras tenham servidores no Brasil. A construção de data centers envolve altos investimentos, surgindo oportunidades para outras companhias alugarem espaço em seus centros de dados para que AWS e Microsoft instalem seus servidores no Brasil.

O corretor de nuvens

Com todas essas possibilidades, como escolher o destino para os dados e programas da sua empresa? O primeiro passo é avaliar as vantagens. Para a maioria das empresas com ambição de crescer, a resposta será sim. Mas não será preciso migrar tudo o que já está funcionando para um ambiente novo. É possível construir nuvens híbridas – uma mistura entre a infraestrutura privada e uma pública.

Para tomar a melhor decisão sobre onde guardar os dados e programas, o ideal é entender como se quer usar esses dados. É uma questão estratégica e não tecnológica.

As empresas, cada vez mais, precisam incorporar ao seu processo de tomada de decisões dados que pertencem a outros bancos de dados. Mesmo dentro da empresa, há sistemas que não conversam entre si, da folha de pagamentos com o CRM ou com cadastros para marketing, por exemplo. Por isso, a figura do broker de nuvem está crescendo no mercado brasileiro, auxiliando a analisar o tamanho e o tipo de operação do cliente, para indicar a melhor configuração para contratação de serviços de nuvem.


Fonte: Canal Tech

Larry Ellison, CTO da companhia, lança nova infraestrutura de cloud, com foco em segurança e sem deixar de lado as comparações com a rival AWS

A Oracle deu nesta segunda-feira (22/10) o pontapé inicial do OpenWorld 2018, principal conferência anual da companhia, realizada durante esta semana em San Francisco (EUA). Os cerca de 60 mil participantes – em sua maioria clientes e parceiros – sabem: a abertura de fato do evento ocorre quando Larry Ellison, cofundador e atualmente CTO da empresa, sobe ao palco principal. Quando o bilionário inicia sua apresentação, duas coisas já são esperadas: um anúncio de maior impacto e os tradicionais ataques à Amazon Web Services (AWS), principal player de nuvem a nível gloval, mercado que a Oracle está de olho e não esconde quem é o alvo predileto.

O fato é que a Oracle demorou um pouco para entrar no mercado de nuvem – até por isso perdeu um pouco de espaço na linha de largada, vendo concorrentes como AWS e Microsoft despontarem -, mas agora está apostando todas suas fichas na nuvem e tem aproveitado sua enorme base de clientes – são cerca de 460 mil em todo o mundo, uma grande força da fabricante norte-americana e, consequentemente, enorme fôlego para ganhar espaço também na nuvem.

No ano passado, a grande novidade anunciada anunciada por Elisson, que surpreendeu grande parte do mercado, foi o Oracle Autonomous Database Cloud, banco de dados autônomo capaz de detectar – e remediar – ameaças automaticamente, trazendo o machine learning para a operação e administração de banco de dados.

Neste ano, a novidade é um pouco menos bombástica, mas, segundo Ellison, também terá enormes impactos para a Oracle e, consequentemente, para os clientes. A bola da vez é a segunda geração da nuvem da companhia, a Oracle Cloud Infrastructure (OCI) – agora versão 2 -, que teve toda a arquitetura redefinida para garantir dois principais itens: “barreiras impenetráveis” e “robôs autônomos” – duas vertentes classificadas pelo executivo como defesa cibernética “Star Wars”. “Estou falando de uma arquitetura de hardware completamente nova para cloud”, afirmou, durante apresentação.

“O objetivo de design do Gen 2 Cloud da Oracle é uma plataforma (IaaS) segura para executar tudo. É fácil dizer, muito difícil de fazer, construir uma nuvem segura. Foi necessária uma re-arquitetura fundamental da nossa nuvem.”

O principal foco, segundo Ellison, é garantir a segurança de dados, enorme desafio para organizações diante das crescentes ameaças cibernéticas. As barreiras protegem a nuvem contra intrusos, e os robôs, por sua vez, são essencialmente automação de detecção e correção de ameaças, apostando em machine learning e inteligência artificial – algo já introduzido no banco de dados autônomo, que já é baseado nessa nova infraestrutura. “Os robôs autônomos encontram essas ameaças e as eliminam automaticamente, sem intervenção humana. São nossos robôs contra os deles (hackers)“, disse Ellison.

Máquinas independentes

Em linha com a segurança de dados, Ellison bateu fortemente na tecla de prover máquinas independentes como diferencial da infraestrutura de cloud da Oracle – um claro ataque a “outras nuvens”, no caso, claramente a AWS.

Ele disse que, na Oracle, a infraestrutura de cloud é preparada para que o cliente possa ter liberdade e mudar de nuvem quando desejar, ao contrário da AWS, que prepara modelo de negócio para “prender” o cliente.

Ainda, Ellison afirmou que a nova infraestrutura da Oracle não cria barreiras, com a garantia de uma nova rede de computadores dedicados e independentes para basicamente cercar o perímetro de nuvem.

A nuvem da Amazon, segundo Ellison, executa o código de controle de nuvem nas mesmas máquinas que hospedam os códigos dos clientes, o que, para ele, torna a arquitetura significativamente menos segura. “Nunca vamos colocar nosso controle de cloud na mesma máquina de clientes. Isso é uma vulnerabilidade para o sistema de controle de cloud”, alertou.

“Criamos um sistema separado, com máquinas separadas e que ninguém pode ter acesso (exceto o próprio cliente). Essa é a barreira impenetrável.”

Custos e performance

Para apresentar vantagens de custos e de performance, a estratégia foi também as tradicionais comparações com a rival AWS. Segundo cálculos da Oracle, apresentados por Ellison, a nova infraestrutra de cloud da Oracle é até 45% mais rápida do que a da concorrente em termos de capacidade computacional. Em termos de custos, chega a ser cerca de três vezes menor.

“O (modelo de ) preço da Amazon é simples: você move os dados e é isso. Nós queremos que você possa mover e sair.”

Nesse momento, a segunda geração da OCI está disponível para clientes de nuvem pública. No meio do ano que vem (verão no hemisfério norte), será lançada a opção de uso da nova plataforma na cloud privada. “Vamos construir no seu data center, só para você, idêntico ao que temos na nossa cloud pública”, afirmou, direcionando a mensagem aos clientes. “Com bare metal, controle de cloud, robôs autônomos e tudo mais. Para você”, adicionou.

Até o final de 2019, todos os serviços serão disponibilizados na segunda geração de cloud, para ser de fato o que a Oracle deseja: uma poderosa plataforma para suportar toda a suíte de aplicações.

O fato é que a Oracle está com força total na nuvem. Só não da para saber ao certo o quão eficaz tem sido a estratégia, por conta das recentes mudanças no relatório de resultados de cloud. Antes, a companhia costumava relatar dois segmentos: Software como serviço (SaaS); e uma combinação de plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) como outro segmento. Agora está relatando apenas uma categoria: serviços em nuvem e suporte a licenças.

Para o primeiro trimestre fiscal de 2019, encerrado no dia 31 de agosto, a fabricante informou que o segmento de serviços de nuvem e licenciamento cresceu apenas 3% ano-a-ano, ante 10% no último trimestre fiscal de 2018. A receita total cresceu 1%, para US$ 9,2 bilhões, abaixo das expectativas.

*O jornalista viajou a San Francisco (EUA) a convite da Oracle


Fonte: Computer World

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