Tecnologia da Informação | MAIS DADOS DIGITAL - Parte 2

CEO Marcos Aurélio Pereira concede entrevista sobre LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados está em 139 ações trabalhistas. Juntas, elas somam R$ 15 milhões. Os dados se referem ao período entre agosto do ano passado, quando a lei entrou em vigor, até o dia  26 de novembro de 2020, segundo levantamento da Data Lawyer, a pedido do Valor Econômico. 

Enquanto isso, na última sexta, o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) protocolou na Câmara um projeto de lei solicitando o adiamento das sanções financeiras para quem violar a LGPD. As multas, que podem chegar a R$ 50 milhões por infração, passariam a valer em agosto deste ano, mas podem ficar para janeiro de 2022, caso o projeto seja aprovado. 

Vazamento de dados reforça a importância da segurança

O ano começou com o vazamento de dados ligados a 223 milhões de brasileiros. As consequências sem precedentes ainda são desconhecidas pela maioria da população. 

Porém, segundo recente levantamento da Deloitte (empresa de consultoria internacional), apenas 38% das empresas se adequaram à nova legislação. 46% afirmam estar parcialmente preparadas e outras 16% não estão prontas.  

Revolução Digital

Inspirada na  General Data Protection Regulation (GDPR), lei em vigor na Europa desde 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados não é apenas uma regulamentação. Ela reflete a mudança das relações em vários níveis no mundo digital – pessoais, comerciais, trabalhistas, etc.

Sobre a urgência e relevância da LGPD para toda a sociedade, o CEO da Mais Dados Digital, Marcos Aurélio Pereira, conversou com a Rádio Alvorada FM, de Belo Horizonte. Especialista em tecnologia da informação e segurança digital há mais de duas décadas, Marcos abordou os impactos da lei nos consumidores e nas empresas.

Confira aqui.

Pesquisa da ICTS Protiviti, realizada entre agosto e novembro, aponta ainda que maioria são micro e pequenas empresas.

Uma pesquisa realizada pela ICTS Protiviti indica que 84% das empresas brasileiras não estão preparadas para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A amostra foi retirada a partir de pesquisa com 104 empresas entre 10 de agosto e 10 de novembro. Foram entrevistadas organizações de diferentes portes, setores e regiões do País.

A pesquisa ainda indica que 12,5% das empresas entrevistadas já realizaram um mapeamento de riscos de segurança e proteção de dados. Isto considerando uma ação primária de adequação à lei, que deve entrar em vigor em agosto de 2020.

Já 17,3% das respondentes se dizem preparadas para fazer a gestão da privacidade de dados por seus fornecedores e parceiros.

Quando questionadas sobre o desenvolvimento de políticas e normativas sobre a LGPD, 41,3% das companhias dizem já terem produzido conteúdo do tipo.

Jefferson Kiyohara, especialista em LGPD e diretor da compliance na ICTS Protiviti, diz que “é preocupante que as organizações tenham realizado o desenvolvimento de políticas de segurança sem antes terem mapeado seus riscos ligados ao não cumprimento da norma”. Para ele, “é como iniciar uma viagem sem ter clareza sobre o destino”.

Na pesquisa, 33% das respondentes são de grande porte; 27,5% são médias corporações; enquanto 39,6%, a maioria, são micro e pequenas empresas.

Os setores participantes foram de varejo, construção, saúde, educação, telecomunicação, tecnologia da informação, indústria e outros nichos econômicos.


Fonte: IT Fórum 365

Todas as previsões de mercado dizem que as ameaças digitais tendem a crescer nos próximos anos.

Qualquer empresa que tenha algum tipo de operação que dependa de conectividade está sujeita a riscos.

Ou seja, basicamente 99,9% dos negócios enfrentam esse desafio.

Estar preparado para esse crescimento é um grande desafio. Infelizmente, existem diversas informações incorretas sobre a gestão de cibersegurança. Essa desinformação impede o desenvolvimento de uma atitude mais diligente e preventiva para manter negócios sempre seguros.

Por isso reunimos 5 mitos que precisam ser apagados:

1. Cibersegurança é assunto do TI

A equipe de TI reúne a capacidade técnica para compreender o sistema de informações e administrar os dados, ambientes, dispositivos, usuários e tecnologias utilizadas pela empresa. Essa é uma grande responsabilidade.

Mas todos os usuários corporativos podem colaborar para manter um nível adequado de segurança. Adotar boas práticas no uso dos recursos de rede, das aplicações web e do tratamento das informações é essencial e colabora muito com o trabalho do TI.

Vale lembrar a velha máxima de que o usuário é o elo mais fraco da cadeia. Isso significa que os usuários que têm conhecimento para se comportar de forma mais segura, evitam incidentes de segurança.

É preciso mudar o comportamento das pessoas dentro das organizações, promovendo boas práticas desde o estagiário até o CEO.

2. PMEs não são importantes para o cibercrime

Segundo o estudo State of Cybersecurity in Small & Medium-Sized Businesses1, do Instituto Ponemon, em 2018, 67% das pequenas empresas experimentaram algum tipo de ataque e 58% sofreram vazamento de dados.

No Brasil, as PMEs representam quase 1/3 do PIB e são responsáveis pela geração de renda de 70% dos brasileiros no setor privado. Ou seja, de fato existe uma economia bastante relevante para ação cibercriminosa.

Desde técnicas consideradas “simples” como o uso de phishing, até o uso de malware sofisticados ou ataques direcionados, o fato é que as PMEs não estão mais seguras do que as grandes corporações. Episódios de incidentes de segurança neste mercado vêm crescendo em complexidade e frequência.

3. Senhas fortes protegem sua empresa

Especialistas sempre recomendam o cuidado no uso de senhas (nós já reforçamos algumas vezes). Senhas fortes são a base para melhores práticas de segurança tanto para o analista técnico (que deve assegurar as boas práticas) quanto para o usuário final (que ajuda a proteger dados aos seguir as boas práticas).

Mas é claro que o formato da senha é o primeiro passo.

É importante colocar diferentes aspectos nesta equação:

Algumas aplicações maliciosas mais sofisticadas podem ser capazes de aplicar mecanismos para cruzar os diversos termos da equação e chegar ao ponto de ganhar privilégios de um usuário. O pior cenário é aquele em que os privilégios de um executivo da alta hierarquia caem em mãos erradas.

Para afastar os riscos, além de orientar seus usuários a utilizar melhores práticas para o uso de senhas, é essencial que a sua empresa direcione todo o tráfego de rede, obrigando o uso de multifator de autenticação e um nível mínimo de criptografia.

4. Ameaças sempre vêm de fora

Ameaças podem ocorrer fora ou dentro dos muros da sua empresa. Porém, 90% das empresas se sentem vulneráveis a ameaças geradas dentro de seu próprio ambiente, segundo estudo da Crowd Research Partners.

As estratégias de segurança que a sua empresa adota para detectar e mitigar ataques e ameaças externas, precisam ser complementadas por ações que monitorem igualmente os usuários internos. Felizmente, é possível realizar esse monitoramento com a mesma tecnologia já adotada contra as atividades maliciosas de agentes externos.

Qualquer pessoa que tenha acesso a informações ou plataformas privadas, pode representar uma ameaça interna. Por isso, as ações de gerenciamento de privilégios, segmentação de redes e proteção adequada de dados são tão importantes. As soluções de filtragem de conteúdo e prevenção contra perda de dados e, especialmente, o gerenciamento de logs do usuário, são igualmente importantes.

5. Antivírus são proteção suficiente

Toda estratégia de segurança precisa de uma ferramenta altamente eficiente para identificar aplicações maliciosas. Mas existe uma infinidade de técnicas, aplicações e suas hibridizações, que requerem uma tecnologia mais abrangente, que use camadas associadas para enfrentar diferentes desafios.

Por exemplo, um antivírus pode fazer muito pouco se um atacante está tentando encontrar uma brecha em uma aplicação web.

Portanto, o antivírus é importante, mas não é suficiente. Isso vale para firewalls, filtros de conteúdo, VPNs etc. A sua empresa estará mais protegida quanto mais camadas puder adicionar para enfrentar diferentes modalidades de ação maliciosa.

Toda empresa precisa criar uma estratégia de cibersegurança eficiente. Afastar os mitos acima ajuda a evitar muitos erros, a diminuir incidentes de segurança e a aumentar as camadas de proteção.


Fonte: Blockbit

Achar que dados e informação são a mesma coisa é um erro fatal. Informação é o ato de informar, já dado é um registro coletado de alguma forma.

Do mesmo jeito que confundir meio com mensagem, caminho com destino e causa com consequência, achar que dados e informação são a mesma coisa é um erro fatal. Em uma denominação básica, informação é o ato ou efeito de informar, já dado é um registro coletado de alguma forma. Na linguagem técnica, chamamos de bits.

Percebi a necessidade de falar sobre o tema no momento em que, ao mencionar a sua gestão, alguns profissionais de TI entendem que trata-se apenas de backup, restore, banco de dados e performance em transferir dados de um lado para o outro. A dúvida que fica é: será que eles entendem que gerir é olhar para o todo? Quando questiono, a resposta vem sem surpresas: “Sim, e eu já o faço”.

Mudar essa mentalidade é, basicamente, parar de olhar apenas para a tecnologia e focar no negócio como um todo. O primeiro passo, claro, é entender a diferença entre as duas definições. Parece óbvio, mas não é. Antes, a preocupação era apenas em tomar conta dos dados, armazenando e organizando de tantas formas diferentes. Agora a missão mudou.

É preciso processar, interpretar, avaliar e decifrar esses dados, porque a necessidade está na informação. Isso inclui, é claro, também usar tecnologias como Machine Learning, Data Lake, Inteligência Artificial, Data Analytics, BI.

Garantir que a informação flua a ponto de ajudar as empresas a migrarem para o que chamamos de transformação digital é uma tarefa que todos nós estamos aprendendo a fazer. Para isso, ainda que nossas experiências e conhecimentos nos ajudem, não são suficientes. Teremos que fazer com que essas tecnologias tragam informações estratégicas para os negócios.

Não ignore a complexidade da ação, mude o mindset e pare de acreditar em soluções fáceis. Esse é o primeiro passo rumo a jornada da transformação e estamos juntos nesta caminhada.


Fonte: IT Fórum 365

Pesquisa da ICTS Protiviti, realizada entre agosto e novembro, aponta ainda que maioria são micro e pequenas empresas.

Uma pesquisa realizada pela ICTS Protiviti indica que 84% das empresas brasileiras não estão preparadas para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A amostra foi retirada a partir de pesquisa com 104 empresas entre 10 de agosto e 10 de novembro. Foram entrevistadas organizações de diferentes portes, setores e regiões do País.

A pesquisa ainda indica que 12,5% das empresas entrevistadas já realizaram um mapeamento de riscos de segurança e proteção de dados. Isto considerando uma ação primária de adequação à lei, que deve entrar em vigor em agosto de 2020.

Já 17,3% das respondentes se dizem preparadas para fazer a gestão da privacidade de dados por seus fornecedores e parceiros.

Quando questionadas sobre o desenvolvimento de políticas e normativas sobre a LGPD, 41,3% das companhias dizem já terem produzido conteúdo do tipo.

Jefferson Kiyohara, especialista em LGPD e diretor da compliance na ICTS Protiviti, diz que “é preocupante que as organizações tenham realizado o desenvolvimento de políticas de segurança sem antes terem mapeado seus riscos ligados ao não cumprimento da norma”. Para ele, “é como iniciar uma viagem sem ter clareza sobre o destino”.

Na pesquisa, 33% das respondentes são de grande porte; 27,5% são médias corporações; enquanto 39,6%, a maioria, são micro e pequenas empresas.

Os setores participantes foram de varejo, construção, saúde, educação, telecomunicação, tecnologia da informação, indústria e outros nichos econômicos.


Fonte: IT Fórum 365

As empresas estão, de fato, preparadas para gerenciar e proteger seus dados com mais inteligência, a fim de garantir o sucesso do negócios?

Ainda neste ano, duas grandes multinacionais com atuação no Brasil foram destaques na mídia por pararem suas operações devido a um ransomware. Uma delas, conhecida fabricante de alumínio, operou manualmente durante dias, enquanto a outra, do setor de automação, também trabalhou com restrições em seus serviços durante dias em todas as suas 76 unidades ao redor do mundo, incluindo a brasileira. O fato me fez pensar sobre o quanto as organizações evoluíram desde que esse tipo de ataque cibernético se popularizou globalmente nos últimos anos, e o quanto as empresas estão, de fato, preparadas para gerenciar e proteger seus dados com mais inteligência, a fim de garantir a continuidade dos negócios.

O ransomware, se tornou mundialmente conhecido por meio do Wannacry em maio de 2017. Naquele ano, em um único dia, mais de 300 mil vítimas em cerca de 150 países, tiveram seus sistemas afetados, até que o resgate solicitado por cibercriminosos fosse pago. O acontecimento foi considerado um marco para as áreas de Segurança da Informação (SI), que entenderam a importância de estarem alinhados com os departamentos de TI, para manterem seus negócios em atividade.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção, na época, foi o fato de a grande maioria das organizações ter falhado em um quesito fundamental, como o backup, e o quanto as áreas de TI, SI e negócios estavam desalinhadas. Com toda a certeza, quando há uma estratégia de backup coordenada com uma ação de Disaster Recovery (DR), os impactos para os negócios são mínimos em caso de incidente e de uma possível paralisação das operações. E o melhor é que tudo isso pode estar diretamente integrado a uma tecnologia de gerenciamento de dados.

Não é de hoje que os dados vêm se tornando cada vez mais relevantes para as empresas. Atualmente, são eles os principais ativos das companhias. Não é à toa que os países, preocupados em proteger tais informações, estão criando e impondo boas práticas às organizações públicas e privadas, vide GDPR na Europa e LGPD, a entrar em vigor em 2020 no Brasil.

Essa relevância é uma prova clara de que os dados são valiosos e devem ser protegidos de forma adequada, independentemente de onde estejam alocados, seja on premise, na nuvem ou em um ambiente multicloud. Se antes o custo de armazenamento e gestão de dados era um dos principais obstáculos para as empresas, hoje não é mais. Os modelos de contratos evoluíram muito de lá para cá, tornando tais ações imprescindíveis para todas as organizações que desejam restabelecer rapidamente suas operações em caso de incidentes.

Não podemos falar em ransomware sem pensar em uma abordagem proativa e totalmente integrada a outros recursos. Firewall e antivírus são importantes, claro, mas a implementação de soluções de backup e de disaster recovery, aliadas às tecnologias de gerenciamento de dados, são essenciais para trazer mais agilidade e proteção aos dados corporativos. Além disso, a regra clássica do 3-2-1 é crucial para proporcionar um ambiente mais seguro. Esse conceito pode ser aplicado em qualquer cenário de falha e é válida para todos os ambientes virtuais, não importa qual hypervisor você usa. Resumidamente, ela consiste em ter pelo menos três cópias dos seus dados, armazená-las em duas mídias diferentes e manter uma cópia de backup fora do site.

A educação, claro, é outro aspecto primordial nesse processo. É imprescindível que as organizações estabeleçam programas recorrentes de conscientização em Segurança da Informação, especialmente com o intuito de tornar todos os colaboradores responsáveis pela segurança de seus dados, não apenas um departamento especificamente. É claro que, tecnologias são essenciais, mas o fator humano continua sendo ainda uma das principais porta de entrada de ameaças nas empresas, capazes de comprometer as operações corporativas.

Atualmente, existem diversas soluções multifuncionais que fornecem armazenamento, gerenciamento e proteção a todos tipos de aplicativos e dados. Em caso de falhas e ataques, a recuperação de informações pode levar segundos ou minutos, não mais dias ou horas. E o mais importante é que as tecnologias de hoje possuem processo automatizado, executa backups contínuos e ainda emitem relatórios com a visibilidade total do ambiente, mostrando quais dados estão protegidos e onde. Isso garante à empresa que ela está preparada para operar mesmo em situações adversas. Em tempos de LGPD, ataques cibernéticos complexos e um mercado tão competitivo, correr o risco de ter suas operações paralisadas pode ser fatal.


Fonte: IT Fórum 365

Todos os anos surgem novidades na área de tecnologia. Com a promessa de agilizar as rotinas de uma empresa, elas ganham cada vez mais adeptos.

Todos os anos surgem novidades na área de tecnologia. Com a promessa de agilizar as rotinas de uma empresa, elas ganham cada vez mais adeptos no meio corporativo. É essencial que as empresas se adaptem às mudanças na forma de condução de seus processos gerenciais, pois só assim é possível garantir que se mantenham competitivas no mercado.

Os novos softwares e sistemas de gestão trazem benefícios às empresas em diversas áreas de sua atuação. Neste artigo, irá conhecer quais são eles. Também recomendações sobre como incorporar a tecnologia aos processos gerenciais, de forma a alcançar os objetivos da empresa e contribuir para seu crescimento.

O que são processos gerenciais?

Processos gerenciais são aqueles relacionados ao planejamento, coordenação e monitoramento do negócio. Fazem parte da gestão da empresa e permeiam todos os seus demais processos, por isso, influenciam diretamente no alcance dos objetivos da organização.

Devido à sua função primordial na condução de uma empresa, é importante estar atento à necessidade de incorporar a melhoria contínua aos processos gerenciais. Esses refletem no desenvolvimento de todas as áreas de uma instituição, por isso, sua otimização trará impactos positivos ao desenvolvimento do negócio.

Um Sistema de Informação Gerencial (SIG) é uma ferramenta importante para reunir todos os dados que dizem respeito ao negócio em seus diversos aspectos. Com a união das informações em um só lugar, pode-se ter o panorama completo da situação da empresa, incluindo novas demandas de investimentos, custos a serem reduzidos, dados a respeito dos clientes e de funcionários.

Assim, os SIGs contribuem fortemente para a tomada de decisão pelos gestores. De posse de todas as informações sujeitas a impactarem o negócio, o planejamento pode ser feito com maior precisão, o que refletirá positivamente na execução das ações e na qualidade dos serviços oferecidos pela empresa.

Como a tecnologia pode trazer agilidade aos processos gerenciais?

Com o uso da tecnologia, os processos relativos ao funcionamento do negócio ganham mais fluidez, o que traz diversos benefícios. Abaixo veja alguns deles.

Automatização de processos Com o uso de softwares, várias tarefas rotineiras de uma empresa podem ser automatizadas, por exemplo: controle de horas trabalhadas, cálculos relacionados ao pagamento de funcionários e comunicação.

Assim, reduz-se os esforços em atividades operacionais. Com isso, maior tempo é disponibilizado para atuar em funções estratégicas para a empresa. Os colaboradores podem ter maior liberdade para propor novas formas de trabalho, o que abre espaço para a criatividade.

Redução de custos

O uso da tecnologia reduz as chances de erro na execução dos processos gerenciais. Logo, uma maior produtividade pode ser alcançada. Os sistemas de gerenciamento de planilhas permitem um melhor controle de gastos, pois dão uma visão ampla dos recursos financeiros utilizados nas etapas de um projeto.

Aumento dos lucros

Com a redução de custos, pode-se esperar uma maior lucratividade das operações da empresa. Além disso, com a implementação de melhorias nos processos gerenciais, agrega-se maior valor aos serviços prestados pela organização. Isso melhora a imagem dos clientes perante a empresa, trazendo mais oportunidades de negócio.

Eliminação de gargalos

O uso de softwares para gestão de processos permite identificar aspectos que não estão trazendo resultados positivos ao negócio. Por meio de uma interface amigável, eles trazem uma visão global dos processos internos e oferecem insights para melhorá-los.

Segurança para tomada de decisão

Sistemas de gestão eficientes permitem o monitoramento contínuo dos aspectos gerenciais e operacionais de uma empresa. Dessa forma, um gestor pode ter uma visão ampla de todos os fatores que afetam o desenvolvimento do negócio e, então, tomar decisões com maior chance de acerto.

Aumento da qualidade dos processos

As melhorias tecnológicas permitem a rápida identificação de erros, que podem então ser corrigidos imediatamente. Os resultados são gerados mais rapidamente, tornando as rotinas empresariais mais ágeis.

Aumento da eficiência da comunicação

Assim, pode-se ter uma melhoria contínua nos processos, de forma a alcançar a excelência nos campos operacional e gerencial.

Outro aspecto beneficiado pela implementação da tecnologia é a comunicação, tanto interna quanto externa à empresa. Como exemplo, podemos destacar a disponibilização de informações na nuvem, além de aplicativos de envio de informações aos funcionários.

Com uma transmissão de informação com maior clareza e rapidez, a atuação dos colaboradores torna-se mais eficiente e alinhada aos objetivos do negócio.

Como implementar mudanças tecnológicas nos processos gerenciais? Primeiramente, é importante estar atualizado em relação às novidades tecnológicas que surgem periodicamente. O quanto antes as mudanças forem implementadas na empresa, mais rápido os benefícios virão e ela ganhará vantagem competitiva.

Outro ponto importante é oferecer suporte aos colaboradores durante a implementação da tecnologia. Toda mudança leva tempo, logo, é normal que um período de adaptação seja necessário. Nesse processo, o gestor deve estar próximo dos funcionários, de forma a dar o máximo apoio durante a transição. Pode ser necessário até mesmo criar uma equipe específica para auxiliar nas mudanças.

Lembre-se que apenas implantar um novo software não é garantia de que todos os gargalos da empresa serão resolvidos. Para isso, é necessária uma mudança na cultura organizacional. Os colaboradores precisam encarar os problemas com uma nova perspectiva, de forma a tornar as atividades mais ágeis e aumentar a qualidade das operações.

Portanto, as novas modalidades de softwares e sistemas de gestão fornecem maior eficiência na execução dos processos gerenciais. Dessa forma, a organização da empresa é otimizada e diversos benefícios são trazidos à organização como um todo. Geração de resultados com maior rapidez, redução de custos e de esforços operacionais, bem como o aumento da qualidade dos processos podem ser alcançados.

Com isso, agrega-se maior valor aos serviços de um negócio, o que atrai novos clientes e melhora a imagem da empresa. Não fique para trás na evolução tecnológica! Comece já a usufruir das vantagens de novos softwares e modelos de gestão para sua empresa.


Fonte: IT Fórum 365

Especialista da Indyxa aponta os principais impactos da legislação nos negócios e como as empresas poderão se adequar

Prevista para entrar em vigor em agosto do ano que vem, a nova Lei Geral de Proteção de Dados, também conhecida apenas pela sigla LGPD, vai determinar regras para a coleta e o tratamento de dados das pessoas pelas empresas e órgãos no Brasil, seguindo os passos de regulamentações como a GPDR, na Europa.

De acordo com o especialista em segurança da informação da Indyxa, Tiago Brack Miranda, a adequação à nova lei trará consequências signficativas para o ambiente on-line no país, uma vez que muitos brasileiros possuem registros em bancos de dados coletados por empresas e plataformas.

Conforme Miranda, uma simples compra em que é solicitado o CPF ou outro documento do consumidor também implica a proteção desta informação coleta, de forma que a nova legislação também vale para o ambiente off-line.

“A lei foi desenvolvida para criar diretrizes no acesso às informações e no tratamento dos dados pessoais ou qualquer informação que identifique determinado indivíduo, como nome, CPF e RG, além de informações sobre a etnia, sexualidade e religião”, afirma.

Uma das principais mudanças trazidas pela LGPD e para as quais as empresas e organizações terão de se preparar está ligada ao fornecimento das informações de forma clara e simples, de modo que os indivíduos possam saber como os seus dados são obtidos, armazenados e compartilhados, aponta Tiago.

Além disso, destaca o especialista da Indyxa, as instituições precisarão possibilitar aos usuários a possibilidade de revogação, portabilidade e retificação das suas informações coletadas.

Mudanças e benefícios

“As implementações das normas estabelecidas pela LGPD precisam ser encaradas como uma transformação dos padrões dentro da empresa, e não simplesmente para estar de acordo com a lei”, diz Miranda, que ressalta que a lei poderá gerar benefícios para as companhias que decidirem implementar as regulamentações antes, o que proporcionará uma vantagem competitiva no mercado.

Como se adequar à nova lei?

Para além dos investimentos em tecnologias para evitar vazamento e perda de dados, Tiago aponta que as companhias também precisarão realizar uma adequação documental de acordo com a nova lei.

Desta forma, políticas e processos deverão ser revisados ou até mesmo elaborados dentro das empresas. Para que aconteça uma conscientização sobre o tema, afirma o especialista, também é fundamental o ajuste de aspectos internos da companhia, incluindo cultura e treinamento dos funcionários.

Por fim, Miranda chama a atenção para a importância de as companhias identificarem quais dados são manipulados e gerenciados, analisando como eles são armazenados e protegidos de possíveis ameaças, de modo a potencializar as políticas de privacidade e segurança da empresa.

“Será necessário uma mudança na forma como as empresas trabalham com os dados. Torna-se indispensável que as empresas invistam em softwares que identifiquem riscos, façam a gestão das informações, garantindo mais segurança de transferências de dados e controle ao acesso das informações”, finaliza Miranda.

Melhores práticas

Confira abaixo algumas práticas destacadas pelo especialista para a implementação da LGPD nas empresas.

Gerencie e avalie os dados: as empresas precisam estar atentas ao que já está sendo feito internamente e avaliar a proteção dos dados de todos os envolvidos nos processos. É importante implementar soluções e políticas de proteção destes dados em toda a organização.

Monitoramento: controle e faça vistorias constantes na empresa, evitando possíveis vazamentos de informações internamente e externamente. E, certifique-se que somente pessoas necessárias tem acesso as informações.

Compartilhamento de informações e dados: é necessário que o usuário tenha consentimento do compartilhamento de seus dados. Além disso, as empresas precisam ter em mente que, ao compartilhar informações com terceiros, ela continua responsável por estas informações.

Solicitação de informações: com a determinação da lei, os clientes podem solicitar ou excluir os dados a qualquer momento, bem como saber onde esses dados estão armazenados, diante disso, a empresa precisa estar ciente que, ao solicitar as informações, é determinado um prazo para entregar essa informação ao cliente.


Fonte: Computer World

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