varejo | MAIS DADOS DIGITAL - Parte 2

As lojas físicas continuam sendo responsáveis pela maior parte do total de vendas do varejo, mercado que deverá movimentar um valor global de US$ 6,4 trilhões em 2019. No entanto, esses estabelecimentos precisam mudar para acompanhar as novas tendências de comportamento do consumidor. A advertência é da ShopperTrak, provedora global de insights sobre o comportamento do consumidor no varejo, com base em um levantamento feito nos Estados Unidos, no qual 73% das pessoas entrevistadas disseram que costumam fazer pesquisas on-line antes de ir a uma loja comprar um produto.

No Brasil, um levantamento feito pela SPC Brasil, em parceria com a CNDL, mostra que 47% dos consumidores com acesso à internet fazem pesquisas on-line antes de comprar em loja física.

O estudo da ShopperTrak revela também que o fluxo de clientes nas lojas físicas norte-americanas caiu 5,8% entre 2010 e 2015, mas a taxa de conversão aumentou 3,8%, nesse mesmo período. No varejo brasileiro, a ShopperTrak observou tendência semelhante: o tráfego de pessoas nas lojas em dezembro de 2017 (época do Natal), por exemplo, caiu 4,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Apesar disso, a taxa de conversão apresentou um aumento de 5,4%, na comparação entre os mesmos períodos.

“Essa mudança exige que os varejistas repensem o gerenciamento de desempenho e de atendimento em suas lojas, utilizando indicadores mais adequados a esse novo perfil do mercado”, afirma Marcelo Quaiatti, diretor da ShopperTrak no Brasil. “A medição de fluxo de clientes nas lojas e indicadores como taxa de conversão e ticket médio podem ajudar os varejistas a entender melhor o caminho dos clientes até a compra, redesenhar o ambiente de suas lojas, de modo a otimizar espaços e posicionar os produtos de forma mais adequada, além de propiciar análises capazes de facilitar a tomada de decisões de negócio mais eficazes”, completa.

A ShopperTrak possui mais de 150 mil sensores espalhados por mais de 2 mil varejistas, em 90 países no mundo. São cerca de 40 bilhões de clientes monitorados anualmente. O conteúdo analítico gerado pela ShopperTrak permite ao varejista acompanhar tudo que acontece na loja – do tempo que os clientes permanecem em cada seção até quais são os seus setores preferidos. A partir dessas informações, o varejista pode fazer adaptações no marketing, no merchandising, na oferta de produtos e, ainda, otimizar a escala de pessoal.

A empresa possui cerca de 150 mil câmeras instaladas em mais de dois mil varejistas, distribuídos em cem países. Empresas como Apple, Estée Lauder, Gucci, Ralph Lauren e Pandora fazem parte da carteira de clientes da ShopperTrak.

Gustavo Rodrigues , arquiteto de Soluções da maisDADOS Tecnologia, participou de matéria no Diário do Comércio falando sobre a importância da TI na transformação do varejo no Brasil e seus reflexos no mercado. Confira o conteúdo na íntegra:

A transformação digital do varejo foi impulsionada pelos próprios consumidores, que mudaram a forma de fazer as suas compras. O mundo digital tem grande potencial para os negócios, principalmente quando temos uma população que fica cerca de nove horas online (média acima até dos Estados Unidos). Neste mesmo cenário, há levantamentos de mercado que mostram retração de 12,46% no fluxo de visitantes no varejo físico, no primeiro bimestre de 2017, em relação ao mesmo período no ano passado – em shopping centers, esse número vai para 13,59%. Em contrapartida, estudos recentes da Fecomercio-SP apontam que o faturamento do comércio varejista deve crescer este ano. Como explicar essa equação?

Uma das razões está no empoderamento do e-commerce, que deve representar fatias cada vez maiores do mercado, seja pelo fator preço, comodidade ou necessidade de uma experiência digital. Porém, o consumidor Geração Z (nascidos a partir de 1995) se relaciona de maneira única com a marca e não percebe separação entre os canais de compra, seja online ou offline. Diria que este é o desafio do novo varejo: fazer com que ambientes físico e virtual tenham significado e coerência entre si. O problema é que vemos muitos esforços direcionados apenas às ações digitais, sem conexão com outros canais, enquanto as mudanças para o espaço físico ocorrem em uma velocidade muito menor. O varejista precisa entender que deve reinventar as suas lojas físicas, se quiser que elas sobrevivam, e que isso também faz parte da sua estratégia omnichannel.

O que vemos é uma grande oportunidade para o varejo usufruir dos benefícios (e encarar os desafios) do comércio digital, ao mesmo tempo em que trabalha a inovação no conceito das suas lojas físicas para agregar valor e proporcionar experiências únicas. Neste ponto, o fator humano é um dos grandes atrativos. Há diversas lojas que já integram tecnologias para interagir com os clientes, como beacons, realidade aumentada, robótica, RFID, self check-out, entre outras. Claro que tudo isso faz parte do que este consumidor moderno espera receber nas suas idas às lojas, porém, o atendimento passa a ser o principal diferencial. A Nike, por exemplo, inaugurou a sua flagship store, na Quinta Avenida, em Nova York, super tecnológica, mas com um atendimento personalizado, focado na experimentação. O mais interessante é usar a tecnologia e, ao mesmo tempo, fazer a visita extremamente interativa e agradável. Claro que estamos falando de uma grande e valiosa marca, mas podemos levar esses conceitos para qualquer porte de varejo.

Outro exemplo, agora nacional, é a Livraria Cultura. A rede importou conceitos do e-commerce para o seu ambiente offline. Ao invés de fazer saldões generalizados, a empresa faz a análise do histórico de compras de cada consumidor que entra nas unidades físicas e, a partir desses dados, direciona ofertas personalizadas. O cliente sente que a marca se importa muito mais com ele, o vendedor consegue fazer uma interação proativa e, consequentemente, as taxas de conversão crescem.

O e-commerce tem a inteligência sobre o comportamento do consumidor digital e a capacidade de fornecer informações valiosas, também, para o ambiente físico. O empreendedor pode usar esses dados para definir a melhor estratégia na construção do seu novo modelo de negócios. Aos poucos, o mercado vai perceber que, em muitos segmentos, não há mais a necessidade de ter lojas em todos os bairros ou todos os shoppings (ocupação caríssima). Alguns varejistas vão transformar os seus espaços em showrooms, ambientes de convivência e interação, pontos de entrega, entre tantos outros formatos. Não há regra sobre o que é o certo. A única certeza é que a transformação digital criou novas oportunidades de negócios e quem souber aproveitar vai garantir um importante espaço e ganhar mais competitividade.

Nesse contexto de inovação, também existem as pop up stores: elas surgem e desaparecem para uma ação específica e com tempo determinado para acabar. A ideia é explorar um local com concentração momentânea de público para apresentar uma linha especial, um tema da moda ou para causar impacto de merchandising. Elas vêm com uma identidade visual e arquitetônica normalmente bastante arrojadas e podem ser em um espaço exclusivo, dentro de centros comerciais ou eventos. Apesar do conceito ter chegado ao Brasil recentemente, no exterior já é difundido há um bom tempo – a japonesa Uniqlo, por exemplo, tem lojas pop up ao redor do mundo há mais de dez anos.

Outra tendência é o “same day delivery”, ou “entrega no mesmo dia”. A ideia une as vantagens do e-commerce (com melhores preços, comodidade e autonomia) à conveniência das lojas físicas de sair com o produto em mãos. Este seria o mundo dos sonhos para qualquer consumidor, mas, ainda existe um enorme desafio para as operações logísticas. Algumas gigantes, como Google, Amazon, Ebay e Walmart, já deram passos nessa direção, mas, pensando na realidade brasileira, em que o modal predominante do transporte é o rodoviário, ainda há importantes obstáculos a serem vencidos. No Brasil, já vemos essa movimentação na Livraria Saraiva, Netshoes e Magazine Luiza – e o brasileiro revelou em pesquisas que está disposto a pagar até 8% do valor final da compra pela entrega D+0 (no mesmo dia).

Para finalizar, um estudo feito pela Deloitte, nos EUA, mostra que quando o consumidor entra em uma loja física, tendo pesquisado anteriormente as informações sobre o produto na Internet, o índice de efetivação da compra é de 86%, mas, quando ele vai à loja física sem ter passado por outros canais, a chance cai para 60%. Isso reafirma a necessidade e importância de canais físico e virtual estarem totalmente interligados. Acrescento ainda um dado da Universidade de Harvard, sobre Neuromarketing, que diz que 95% das decisões de compra ocorrem motivadas por sensações.

Fica a conclusão de que está na hora de repensarmos a experiência proporcionada ao consumidor, não apenas por ser um conceito de mercado, mas por observarmos índices que mostram que este é o único caminho para o sucesso dos negócios na Era Digital.

☁️ Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e competitivo, a adoção da nuvem de serviços (cloud) tem se destacado como um divisor de águas para empresas dos setores de atacado, varejo e distribuição.

💬 Gustavo Rodrigues, Gerente de Negócios Digitais, destaca os insights sobre a importância estratégica da nuvem e como ela está impulsionando a transformação digital com foco na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança).

🌎 É importante ressaltar que a nuvem oferece um leque de benefícios econômicos, enraizados na agenda ESG. Ao eliminar a necessidade de data centers tradicionais (CPD), as empresas não apenas economizam significativamente em termos de espaço físico e infraestrutura, mas também reduzem seu impacto ambiental ao diminuir o consumo de energia elétrica e minimizar o descarte de componentes eletrônicos poluentes (servidores, equipamentos de TI obsoletos e mais).

A MAIS DADOS tem sido uma pioneira nesse movimento, ajudando as empresas a migrarem para a nuvem de forma segura e eficiente. Clientes e parceiros da MAIS DADOS que adotaram a nuvem testemunharam melhorias notáveis.

☑️ A segurança dos dados foi aprimorada, proporcionando confiança aos clientes e permitindo conformidade com regulamentações rigorosas.

☑️ A mudança para a nuvem impulsionou o desempenho das operações, aumentando a agilidade, a escalabilidade e a capacidade de inovação das empresas.

☑️ Essa abordagem também impulsionou a competitividade, permitindo que as organizações respondam rapidamente às demandas do mercado em constante mudança.

A MAIS DADOS tem se destacado ao alinhar o dinamismo da nuvem de serviços com os princípios da agenda ESG. Ao adotar uma abordagem holística para a transformação digital, a empresa não apenas impulsiona seus negócios, mas também contribui para um futuro mais sustentável.

💬 Rodrigues enfatiza que a nuvem não é apenas uma solução técnica, mas um catalisador de mudanças positivas em todas as áreas, desde a economia até o meio ambiente. A MAIS DADOS, com sua expertise e comprometimento, continua a liderar o caminho para um amanhã mais promissor no cenário empresarial e segmento de atuação.

☁️ Escolher a solução em nuvem certa é uma decisão crítica para o sucesso de sua empresa. Pensando nisso, a Mais dados, em parceria com a Oracle Cloud, desenvolveu soluções de nuvem especificamente para atender às necessidades dos segmentos de atacado, varejo, distribuição e indústria.

🖥️ São ambientes convertidos e projetados com total aderência dos sistemas e regras de negócios. É uma solução com foco em resultados, redução de custos, alta disponibilidade e segurança robusta.

Lembre-se de que a migração para a nuvem é um processo contínuo, e é importante revisar periodicamente sua solução em nuvem para garantir que ela continue atendendo às necessidades diante da constante evolução do seu negócio.

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🔐 A segurança computacional é uma preocupação constante para empresas de vários segmentos como atacado, varejo e distribuição, que dependem da tecnologia para manter suas operações em funcionamento. No entanto, a complexidade de manter recursos tecnológicos dentro do próprio CPD e os riscos envolvidos podem ser um desafio e um verdadeiro poço de despesas e investimentos sem fim.

Muitas empresas subestimam a importância de investir em segurança digital e acabam enfrentando problemas com custos e aquisições que não acompanham a evolução dos sistemas fundamentais para suas operações (softwares e hardwares). Além disso, a segurança digital não se trata apenas de tecnologia, mas também de cultura e conscientização.

Por isso, é fundamental capacitar os colaboradores da empresa a lidar com tecnologia de forma segura (treinamentos, cartilhas básicas, workshops e mais), incluindo o uso de e-mails corporativos, senhas de acesso e compartilhamento de dados. Um exemplo de prática segura é a utilização de VPNs para acessar informações da empresa a partir de dispositivos remotos, evitando assim o acesso não autorizado.

Outra ação simples e muito recomendada é a implantação de um termo de ajuste de conduta tecnológico, pois neste aspecto os colaboradores e todos dentro da empresa (sem exceções) passam a entender suas responsabilidades e compromissos com maior ênfase.

Outros aspectos da segurança corporativa passam pelo uso de antivírus corporativo, que ajuda a proteger os dispositivos e sistemas contra ameaças de malwares, ransomwares e vírus em geral. Além dos sistemas de segurança, as atualizações dos sistemas operacionais (Windows – Desktop e Server) e a substituição de versões não mais suportadas também são importantes na mitigação de problemas e vulnerabilidades. Atenção: A utilização de softwares antivírus gratuitos apresenta limitações e não garante efetividade de nível global. Sem atualização contínua e evolução gradativa, esses softwares antivírus gratuitos não são capazes de proteger e garantir segurança ampla para empresas e seus sistemas.

⚠ No entanto, a segurança não se trata apenas de tecnologia, mas também de cultura e conscientização, como dito. É fundamental que as empresas adotem políticas de segurança que orientem os colaboradores e funcionários sobre as melhores práticas de segurança digital. Isso inclui a mudança da cultura digital dentro da empresa, que deve estar alinhada com os princípios de segurança e privacidade igualmente a outras regras básicas já praticadas (ex: uniformes; crachá de identificação; autorizações para acessos restritos; códigos e senhas de sistemas ERP, CRM, CFTV…  proibições e áreas reservadas, entre outros).

Além disso, manter recursos tecnológicos dentro do próprio CPD (sala de equipamentos) pode ser complexo e apresentar riscos, custos e problemas que vão desde a implantação de um servidor firewall (controle da Internet) até a contratação de consultoria especializada que acabará apontando riscos, problemas e necessidades. Isso pode resultar em muitos problemas, gastos e custos que somente serão entendidos algumas vezes quando tudo  fica fora (paralizado) gerando prejuízos e perdas inestimáveis em faturamento, vendas e toda cadeia de valores.

☁ A adoção da nuvem de serviços (cloud) pode trazer facilidades, benefícios e mitigar muitos problemas relacionados à segurança, além de trazer escalabilidade, flexibilidade e economia de recursos.

➕ Nesse sentido, a MAIS DADOS pode ser um pivô importante para empresas que buscam garantir maior segurança, convergência digital e redução dos custos pagando apenas por aquilo que realmente importa e faz toda a diferença.

Assim como a chegada do computador impactou todo o mercado de trabalho com a troca da máquina de escrever, o armazenamento de dados em Cloud Computing começa a se consolidar como nova revolução empresarial. 

Cloud Computing é um recurso de armazenamento de conteúdo na web que já está presente na vida de muitos há um bom tempo, como nos sistemas de celulares, no GPS e softwares de serviço como Netflix e Whatsapp.

A cada notícia que desponta na mídia, o cenário vai ficando mais claro: grandes empresas como a TV Globo, Ferrari e operadora de celular Tim já anunciaram a transição de todos os seus sistemas para a nuvem na internet. Recentemente, a gigante da computação Microsoft avisou que a próxima versão do Windows (Windows 365), será distribuída por streaming para qualquer dispositivo com uma tela, seja um computador, um tablet ou um celular. Ao contrário de todas as versões, não será instalado na máquina, ocupando memória. Agora, quem não fazia ideia do que era “cloud computing”, começará a ter uma noção, afinal, a maioria dos computadores – seja doméstico ou no trabalho – operam com o sistema Windows. 

O que o pequeno empreendedor usava há alguns anos, seja um HD externo, pen-drive ou CD como armazenamento de dados, terá que lidar com seus dados “flutuando” num ambiente abstrato, a internet. O impacto da nuvem computacional será muito mais profundo do que imaginamos e temos que começar a discutir o assunto de maneira mais próxima do usuário. 

Há quase 10 anos oferecemos o serviço de nuvem para empresas, iniciamos como backup em nuvem e depois acrescentamos a Nota Fiscal eletrônica (NFe). Atualmente, temos cerca de 600 clientes no backup em nuvem e mais de 500 clientes usando a NFe. No nosso sistema passam mais de 4 bilhões de reais de notas de faturamento por mês e 2 milhões de documentos fiscais trafegados na plataforma. Temos clientes de todo o Brasil, que inclusive nos passam a completa gestão de dados, 100% de informação na nuvem, 24 horas por dia. E os segmentos são dos mais variados: transporte, saúde, agronegócio, etc.

Nos especializamos no serviço de nuvem para o mercado de varejo, atacadista e de distribuição. A nuvem hoje deixou de ser uma escolha, ela é uma necessidade, tanto financeira quanto tecnológica. A pergunta que o empresário tem que fazer não é “por que eu vou para a nuvem?”, mas “quando e como vou migrar para a nuvem?”. Assim como quem não se atualizou da máquina de escrever para o computador foi eliminado do mercado, vemos o movimento de mesma proporção acontecendo com a adoção da tecnologia de dados sendo transferidos para a internet. 

O modelo de cloud privada dedicada é o melhor modelo para criar um atendimento exclusivo, de acordo com cada negócio. A empresa não compartilha seus dados com mais ninguém, desde a porta de entrada. Além disso, está em conformidade com a LGPD, usa criptografia nativa, com total segurança e temos parceria com a Oracle Cloud, uma das melhores do segmento. 

A pandemia acelerou um processo de trabalho que era apenas tendência, o home office. E, agora, com o mundo vendo a possibilidade da volta à normalidade, muitas empresas estão optando pelo sistema híbrido de trabalho (parte presencial, parte remoto), já que viram uma redução de custos vantajosa com a não locação e manutenção de escritório físico. No último ano, com a economia brasileira em crise, crescemos em torno de 50% na demanda pelos serviços de cloud. Já estamos no futuro, não dá mais para esperar para se adaptar ao ano novo.

Marcos Aurélio Pereira é CEO da Mais Dados Digital e tem 35 anos de experiência em desenvolvimento de soluções em tecnologia da informação para os segmentos de atacado, distribuição e varejo.

Dos hábitos forçados pela pandemia, sem dúvida comprar online é o que apresenta menos contra-indicações. O crescimento do e-commerce foi providencial e, mesmo com a economia instável, mostra que veio para ficar. 

Esse ano o país passou 1,3 milhão de lojas online, crescimento de 40,7% em relação a 2019. Os dados são da 6ª edição da pesquisa Perfil do E-Commerce Brasileiro. Promovido desde 2014 pelo PayPal Brasil em parceria com a BigData Corp, o estudo também mostra que 55,68% dos e-commerces já oferecem pagamento eletrônico. 

Aqueles de pequeno porte – com faturamento de até R$250 mil ao ano – representam 48,06% do mercado de comércio digital. Lojas virtuais respondem por 8,48% do total de sites na internet brasileira. 

Outro relatório, o Webshoppers, elaborado pela Ebit | Nielsen, aponta que foram realizados  90,8 milhões de pedidos de compra pela internet no Brasil apenas no primeiro semestre de 2020 – aumento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas bateram R$ 38,8 bilhões entre janeiro e junho de 2020. 

Segundo o Relatório Setores do E-commerce no Brasil, foram 1,21 bilhão de acessos nas maiores lojas virtuais do país apenas em setembro. 

O mesmo levantamento indica os nichos do e-commerce que mais cresceram durante a pandemia – o que abrange o período entre fevereiro e setembro: 

Dos 15 setores analisados em setembro, 13 alcançaram alta na comparação com o mesmo período de 2019.

No ranking que compara que nicho mais cresceu entre 2019 e 2020, o pódio fica com Comidas & Bebidas (+67%), Pets (+48%) e Casa & Móveis (+42%).

O comércio on-line passou a ser opção de 46% dos consumidores nos últimos seis meses, afirma estudo do FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Dentro desse espectro, 41% recebem até um salário mínimo e 39% possuem renda mensal acima de dez salários mínimos.

Consumidores

Daqueles com idade entre 18 e 35 anos, 64% passaram a pedir comida online com maior frequência devido à pandemia. A pesquisa conclui que a crise sanitária global levou 72% dos brasileiros a mudarem seus hábitos de consumo. 

Ações de gigantes do ramo disparam na bolsa e já começam a pipoca cursos online de como montar sue próprio e-commerce. 

Da loja física para o e-commerce

Não dá para saber como seria o quadro sem a pandemia, mas o fato é que 2020 já é um ano histórico para o e-commerce no Brasil.   

Um fenômeno muito notado é a transição de lojas físicas para comércios online. A adequação, ainda que tenha sido exigida pelos impactos gerados na pandemia de covid-19, parece uma pretensão cada vez maior no atacado, varejo, distribuição e indústria. 

Como você deve ter percebido nos números acima, migrar para o ambiente online é simples e rápido. Mas exige o emprego de recursos tecnológicos que substituam ou otimizem os processos internos e o relacionamento com o cliente. 

É o seu caso? O momento é ideal para investir nesse universo de possibilidades que o e-commerce apresenta. Precisando de suporte para help desk, nota fiscal eletrônica, armazenamento de arquivos, tratamento de dados? A Mais Dados facilita o seu caminho. Entre em contato com a gente!

https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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