inteligência artificial | MAIS DADOS DIGITAL - Parte 3

Em artigo, especialista destaca as funcionalidades de segurança mais eficientes da Inteligência Artificial

A transformação digital já se instalou na rotina profissional e pessoal das empresas e essa realidade é irreversível. Um dos pilares dessa nova Era é a Inteligência Artificial (AI), que tem auxiliado muito empresas ao redor no mundo na formatação de produtos e serviços úteis para a população, incluindo os relacionados à segurança de pessoas e patrimônios.

Cada vez mais, empresas, instituições e órgãos do governo têm sentido a necessidade de proteger áreas e cidadãos, com soluções eficientes, ágeis e precisas. Em geral, a demanda dessas organizações é pelo auxílio no monitoramento de vias públicas, áreas particulares comuns e ambientes privativos. A ideia é que, com base nas informações geradas pelas soluções, seja possível a tomada de atitudes preventivas ou de ação com mais eficiência.

Considerando o uso de Inteligência Artificial, entre as funcionalidades de segurança mais eficientes estão:

1 – Reconhecimento além do facial – Por meio de um mecanismo de busca avançada, a Inteligência Artificial permite que a análise de vídeos de monitoramento seja baseada no autoaprendizado da máquina. Na prática funciona da seguinte forma: caso não seja possível escanear a face de alguém, em segundos, o software identifica a pessoa pelas características físicas ou comportamentais armazenadas em um arquivo.

2 – Detecção de movimento – Neste caso, a Inteligência Artificial identifica as atividades habituais realizadas em uma determinada área, como uma loja de departamento, por exemplo, e acompanha os processos diários. Caso detecte algum movimento incomum, dispara um aviso. Aqui, a ideia não é distinguir as ações certas das erradas, mas sim sinalizar o que está diferente.

3 – Segurança integrada de videomonitoramento – Com exclusiva tecnologia High Definition Stream Management, esse monitoramento é realizado por meio de um conjunto de câmeras, permitindo que seja transmitido apenas o conteúdo necessário da imagem, enquanto garante-se um gerenciamento inteligente de armazenamento de imagens com baixo consumo de discos rígidos e banda de comunicação de dados.

A transformação digital está revolucionando também a segurança dos ambientes. E isso é ótimo! Enquanto alguns ainda acham que a tecnologia evolui para complicar nossa vida, há soluções que nos provam sua eficiência quando o assunto é nos proteger.


Fonte: Computer World

Os dados consideram-se o novo petróleo. Portanto, a área de marketing precisa usá-los estrategicamente para engajar o consumidor 4.0

Conhecer os clientes e construir relacionamentos têm sido princípios básicos para o bom andamento dos negócios em todo o mundo. Estamos na era da hiperconectividade e você, com toda certeza, já deve ter ouvido falar em Big Data, inteligência artificial (IA), CRM, ‘machine learning’, Google analytics, ‘business intelligence’, entre inúmeros outros termos e ferramentas que se valem da análise de dados para impulsionar resultados nos mais diferentes setores. E, caso ainda não esteja familiarizado com o ‘data science’ na gestão da sua empresa, esse é um bom momento para começar.

O mercado está cada vez mais focado em entender a jornada do cliente e sua experiência de compra. Afinal, a razão para aquela grande ideia de negócio ter nascido é a satisfação do público-alvo, seja na entrega de um produto ou de um serviço. Avanços tecnológicos, como a inteligência artificial e o machine learning, vêm transformando as estratégias de atração e relacionamento com clientes.

A utilização de análise de dados no marketing possibilita aprimorar processos, obter ‘insights’ preciosos para analisar grandes volumes de dados e tomar decisões estratégicas com o objetivo de aumentar as vendas e o ROI, fidelizar clientes e aprimorar a experiência do usuário, por exemplo. Essa nova era do marketing, conhecida por ‘data driven’, está colocando em cheque o trabalho das agências de publicidade tradicionais – que não estão preparadas para tamanha complexidade.

Companhias que analisam seus dados conseguem responder rapidamente a mudanças do mercado, prever padrões de comportamento e prevenir riscos com mais agilidade. Analisando dados, as empresas aumentam as possibilidades de entender o cliente e responder às suas necessidades, o que leva ao crescimento.

Essas informações podem ser coletadas em diferentes lugares, como redes sociais, sites de pesquisa, e-mail, newsletters, fóruns, aplicativos e ‘gadgets’. Ao acessar um site, os ‘logs’ de acesso e de visualização ou de cliques do usuário mostram seu ponto de interesse. Quando ele faz uma compra online, é possível construir um histórico de estatísticas que mostra hábitos de consumo. Por meio dos comentários – positivos ou não – em redes sociais, ele registra uma percepção sobre aquela marca/serviço.

Porém, não é uma tarefa simples agregar valor a essa infinidade de dados, de forma que tenham sentido para gerar negócios de relevância. É preciso analisar as informações de forma inteligente, com as ferramentas e a abordagem certas para formular ‘insights’ – o ‘data science’ nada mais é do que um estudo metódico dos dados e informações referentes a um negócio, abrangendo diversas perspectivas sobre um determinado assunto.

Os profissionais de marketing – e de outras áreas – têm percebido a importância de entender métodos básicos de ciência de dados para se comunicar com as equipes de análise e avaliar as oportunidades. Atualmente, tudo o que é feito nos canais de mercado transforma-se em informação valiosa para estabelecer um padrão que caracterize o cliente certo para determinado negócio.

Está mais do que comprovado que o mercado, hoje, se baseia em números para crescer, e as companhias não podem mais focar seu planejamento e gestão em suposições. São esses dados, concretos e bem analisados, que serão de grande valia para a validação do modelo de negócio e para indicar para onde devem ser direcionadas as estratégias para que a satisfação, o engajamento e a fidelização do público-alvo sejam alcançados.


Fonte: IT Fórum 365

Tecnologias inovadoras permitem que as empresas ajam de maneira preventiva, garantindo maior acuracidade em momentos de incerteza

A indústria mundial está em acelerado processo de transformações tecnológicas e de modelos de negócios. Digitalização, internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA) machine learning e big data são algumas das mudanças em curso que trazem inúmeros benefícios para empresas e consumidores ao redor do mundo. No Brasil, especificamente, percebemos que ainda existem muitos gargalos entre os avanços da indústria e as políticas internas que regem o sistema.

Um dos temas que têm repercutido bastante no mercado é a lei 13.703/18, referente ao tabelamento de fretes, que foi criada após a paralisação dos caminhoneiros em maio de 2018. A nova lei trouxe muitos impactos e controvérsias dentro do ambiente econômico e prejuízos bilionários em setores como o agronegócio, por exemplo. Entidades do setor, como Abiove e Anec, estimaram perdas de R$ 500 milhões por dia durante a safra de soja. Para a economia como um todo, as perdas foram estimadas em R$ 53 bilhões, segundo estudo elaborado pelo economista Armando Castellar, da FGV.

Em uma análise mais profunda e histórica do Brasil, podemos constatar que a nova norma é apenas a ponta do iceberg. De acordo com a pesquisa, ‘Custos logísticos no Brasil’, realizada pela Fundação Dom Cabral (FGV), a malha rodoviária utilizada para o escoamento da produção no País é de 75%, seguida da marítima (9,2%), aérea (5,8%), ferroviária (5,4%), cabotagem (3%) e hidroviária (0,7%). Com isso, podemos constatar como fato que os governantes brasileiros não priorizaram adotar outros tipos de sistema de transporte, optando por projetos de curto prazo, o que gerou um grande impacto para o transporte nacional e total dependência do transporte rodoviário.

Decisões de gestores governamentais e empresariais em mais de 50 anos priorizaram os investimentos em rodovias e em veículos automotivos. Além disso, o combustível do transporte rodoviário é muito caro e sofre cotidianamente as oscilações internacionais, que são, muitas vezes, incontroláveis, imprevisíveis e repentinas. As variações do dólar e do preço do barril de petróleo também impactam diretamente no custo de tudo que se move no País, afetando toda a cadeia produtiva e, principalmente, em toda a economia brasileira.

Ainda segundo a Fundação Dom Cabral, as companhias gastaram, em média, 12,37% do seu faturamento bruto com custos logísticos no Brasil em 2017. Das 20 principais economias do mundo, o maior custo está no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empresas despenderam 8,5% do faturamento e na China 10%.

Graças ao avanço tecnológico, muitas empresas já aplicam as inovações da logística 4.0 em suas cadeias de suprimentos. As novas soluções trazem uma grande alavanca para o crescimento da eficácia operacional das empresas, contribuindo para o aumento da satisfação dos clientes, melhor gestão de estoques, redução de vendas perdidas e custo na cadeia, gestão de produção sustentável, entre outros. Ou seja, a integração de tecnologias de ponta e novos modelos de operação já são inevitáveis para a competitividade das empresas.

Neste cenário, o Brasil não conseguiu acompanhar o ritmo desta evolução na cadeia de suprimentos e nem considerou toda a complexidade bem conhecida na gestão da máquina do País. Hoje, podemos dizer que o Brasil já iniciou a superação da profunda recessão econômica e crise política.

Em 2019, as perspectivas para o crescimento da nossa economia são positivas. No encontro anual do Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, na Suíça, foi apresentado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) uma expectativa de crescimento de 2,5% para este ano. O desempenho da indústria este ano também será melhor que em 2018. O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas no País em um ano – crescerá 2,7%. Mas, essas estimativas só se confirmarão se o novo governo fizer o ajuste nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização, alerta a Confederação Nacional da Indústria.

Em meio a este cenário, as empresas precisam se adaptar à realidade brasileira e, ao mesmo tempo, acompanhar as tendências mundiais para se manterem competitivas e atenderem seus mercados com excelência.

Atualmente, existem no mercado tecnologias robustas de tomada de decisão, que conseguem enxergar as necessidades das empresas, além de oferecer uma solução de ponta para que seus líderes possam tomar decisões assertivas, por meio dos diversos cenários enfrentados pelas complexas cadeias de suprimentos. Com essas soluções, organizações de diversos segmentos pelo mundo já obtêm como resultados grandes melhorias em custos, serviços, sustentabilidade e mitigação de riscos. Os clientes podem comprovar uma melhoria de 10% a 30% na acuracidade de suas previsões, já que contam com tecnologias de ‘machine learning’, modelo de reconhecimento avançado de dados e propriedade na nuvem com milhões de fatores causais externos.

Outra solução de destaque é o modelo conhecido como ‘digital twin’, capaz de combinar dados digitais e operacionais de ativos industriais com uma plataforma de software, simulação e análise para obter informações sobre operações presentes e futuras. Segundo pesquisa do Gartner envolvendo 24 organizações dos ‘Top 25 Supply Chain de 2018’, as empresas perceberam que, por meio da criação de um ‘digital twin’ em sua cadeia de suprimentos, é possível unir análises mais avançadas ao seu sistema de planejamento de gestão da cadeia de suprimentos (supply chain, em inglês) e modelos de funcionalidade, todos juntos em uma única plataforma centralizada. Dessa forma, a ferramenta promove uma visão muito mais completa das operações do processo e permite maior agilidade em momentos de incerteza.


Fonte: IT Fórum 365

Empresômetro aponta que serviços de tecnologia tiveram alto crescimento no País.

O setor de tecnologia vem crescendo no Brasil, segundo o Empresômetro, empresa de inteligência de negócios. Em dez anos, a média ultrapassa 118%. De acordo com a empresa, o setor de serviços foi o que mais cresceu. Para se ter uma ideia, a atividade de web design, em 2008, apresentava pouco mais de 25 negócios formalizados, em 2018 foram abertos mais de 207 empreendimentos na área de atuação.

“O setor de serviços tende a crescer. À medida que a tecnologia aumenta, são criados novos postos de trabalhos e extintos aqueles que não fazem parte da nova realidade trazida por ela mesma”, diz o empresário e diretor do Empresômetro, Otávio Amaral.

Outra atividade que demonstra essa tendência é o serviço de manutenção, suporte e outros em tecnologia da informação, que apresentou um crescimento de 119% em dez anos e hoje são mais de 4,6 mil novos negócios.

“Manter esse crescimento vai depender das novas tecnologias, estamos vendo um aumento do uso de Inteligência Artificial nos mais variados campos, inclusive para trabalhos intelectuais, mas o setor de serviços deve prosperar por mais algum tempo, pois a capacidade de uma pessoa em criar e gerar soluções ainda supera as máquinas e softwares”, informa Amaral.

O levantamento do Empresômetro levou em conta atividades relacionadas estritamente com tecnologia, vinculadas à computação e software. Além das fintechs, as empresas criadas para facilitar transações financeiras, também foram consideradas.

“É sempre desafiador encontrar parâmetro de mercado, mas pudemos limitar nossa análise apenas àqueles que denotam o mercado tecnológico brasileiro, dentro disso, são negócios que tratam de criação de software, hardware e tecnologia da informação, pois são o centro da atividade”, esclarece o empresário.

O interessante é perceber que a atividade relacionada à fabricação e montagem de equipamentos de informática e seus periféricos teve alta queda, com redução de até 62% no número de negócios.

“É natural que as fábricas sejam reduzidas, uma vez que a facilidade em produzir em outros países, como a China e cidades-estados como Singapura, faça com que empresários foquem esforços nas vendas dos equipamentos aqui no Brasil e não mais em fabricação”, explica Amaral, que vê com bons olhos essa com concorrência: “se pensarmos que é possível trazer produtos com um custo menor e de alta tecnologia, isso é um ganho para a sociedade brasileira”.


Fonte: Computer World

O recurso será essencial para as organizações terem ganho competitivo.

A cada ano fica mais evidente a importância que as novas tecnologias passam a ter na condução de novos negócios e no próprio relacionamento entre empresas e consumidores. Em 2019, a aplicação de Big Data Analytics deve ganhar outros contornos por pavimentar a nova revolução industrial (conhecida como Indústria 4.0) e como as pessoas irão se relacionar com os dispositivos eletrônicos e sua conectividade a partir da telefonia móvel de quinta geração (5G). Tudo isso irá exigir das empresas uma grande capacidade de analises massivas das informações.

É uma situação que realmente faz com que as corporações busquem alternativas para dar conta desta demanda. Uma pesquisa conduzida pela Forrester Consulting mostra que 44% dos profissionais entrevistados acreditam que o aumento na variedade dos dados não estruturados são um desafio significativo no dia a dia do trabalho. Mesmo assim, o estudo aponta que 90% das empresas devem utilizar insights de negócios orientados por essas informações até 2020.

Utilizar dados para embasar decisões estratégicas dentro de uma empresa não chega a ser uma tendência no ambiente corporativo, mas uma necessidade conforme o volume de informações aumenta. O ano de 2019, por exemplo, promete antecipar algumas mudanças significativas, incluindo a entrada de soluções de Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) dentro das corporações, além da consolidação de tecnologias como Inteligência Artificial, Internet das Coisas e ferramentas em nuvem. Mais equipamentos representam mais pontos de contato no dia a dia da empresa e, consequentemente, novos dados que resultam em relatórios mais complexos e detalhados.

Se antes a análise de dados era restrita apenas às grandes corporações que conseguiam lidar com a quantidade massiva de informações, hoje grandes e pequenos empreendedores devem utilizar soluções em Big Data para extrair insights em qualquer tomada de decisão – não há mais espaço para intuição e “achismo” dentro da empresa. Com a entrada de novas ferramentas tecnológicas, os profissionais conseguem explorar novos conceitos, como análises preditivas, que ajudam a identificar um possível comportamento de compra dentro de seu público-alvo, e até Dark Data, que são informações que costumam ser “ignoradas” na hora de realizar as diferentes análises, mas que podem acrescentar uma nova visão dentro da organização.

Com uma importância cada vez maior, os dados se transformaram em ativos importantes para os empresários – o que exige grande preocupação e cuidado por parte dos profissionais. Recentes escândalos de vazamentos de informações em marcas símbolos da Internet, como o Facebook e Google, reforçam a necessidade de proteção e de investimento em segurança digital, principalmente com criptografia e ferramentas de predição. Não há nada pior para uma empresa do que ver suas informações valiosas caírem em mãos erradas, arranhando a confiança na marca e, principalmente, reduzindo o efeito de suas análises no futuro.

Com um cenário de intensa competitividade em todos os setores, investir em análise de dados é o “atalho” que pode levar sua empresa ao crescimento econômico e consolidação no mercado. Afinal, quanto mais informações o empreendedor tiver em mãos antes de tomar uma decisão, menos risco ele irá correr de fazer uma escolha errada. O segredo, portanto, é conseguir enxergar na quantidade cada vez maior de informações aquelas que realmente acrescentam ao negócio.


Fonte: IT Fórum 365

Porcentual está relacionado às principais aplicações da maioria das empresas e também às informações críticas de clientes

A jornada para computação em nuvem está longe de acabar. Pouco mais de uma década de educação no tema ainda não foi suficiente para fazer com que a maioria das empresas levasse toda a infraestrutura de TI para esse ambiente. Mas o momento para que isso aconteça parece ter chegado, até porque, com o mundo convergindo para ambientes híbridos, facilitando o trabalho com provedores diversos no que se convencionou chamar multicloud, e uma necessidade de processamento, gestão, governança e segurança latente para dar conta de projetos transformacionais envolvendo inteligência artificial, não deixa muita escolha, a menos que o principal executivo de TI, no caso, o CIO, decida não participar dessa quase que nova corrida pelo ouro: o domínio e a refundação de modelos de negócio via AI.

Ao longo de quatro dias em San Francisco assistindo a diversos especialistas da IBM, escutando cases de diferentes setores sobre essa jornada e trocando informações com jornalistas de outros países, o que mais se escutou foi que, até o momento, a maior parte das corporações levou para ambientes de cloud computing apenas 20% de toda infraestrutura, ou seja, 80% de sistemas legados, informações críticas e aplicações que rodam o dia a dia de negócios ainda estão apartados ou com conexões pouco inteligentes para os desafios que se avizinham.

O desafio, como lembrou a presidente da IBM para América Latina, Ana Paula Assis, vai além de questionar a migração e como transportar os legados para nuvem. Com a situação atual, o manuseio das informações e a geração de valor a partir delas ficam comprometidos pela falta de integração e por estarem em plataformas muitas vezes pouco adequadas para conversar com aplicações modernas como plataformas de inteligência artificial ou de analítica avançada.

A primeira fase foi de migração de cargas simples para nuvem. Depois vieram mais alguns sistemas e aplicações já desenvolvidos para esse ambiente. Vejo que 20% já foi, mas tem 80% de dados no legado que migrar não é fácil. Terminada a fase 1, os clientes aprenderam duas coisas: como administro dados, que é ativo principal de uma empresa, e como evito o lock-in (ficar preso a um provedor)”, avaliou a executiva.

Se na primeira fase muita gente se precipitou em avaliar interoperabilidade e possibilidades de transacionar entre diferentes provedores e suas infraestruturas proprietárias, agora que isso foi resolvido pelo menos do ponto de vista de disponibilidade de soluções no mercado, a jornada que se inicia é de levar para a nuvem aplicações críticas, sistemas que representam anos de trabalho e são cruciais para o negócio, mas que pedem um ambiente mais escalável, com mais inovação e que possibilita utilizar todo o arsenal de informação de maneira mais inteligente.

Ao que tudo indica, essa segunda etapa da jornada da computação em nuvem – que já aconteceu para grupos que tradicionalmente apostam em inovação por meio da tecnologia, como bancos, seguradoras e algumas companhias da área de saúde – terá força em 2019. De acordo com projeções da IDC, os serviços de nuvem pública na América Latina devem crescer 34% neste ano, enquanto o avanço da indústria de TI será, em média, de 6%.

“Esse crescimento de 34% equivale a um crescimento de armazenamento público de 49%, ou 4,5 milhões de petabytes”, calculou Alejandro Floreán, vice-presidente de pesquisa da IDC para AL. “Vemos um cenário muito disruptivo quanto a adoção tecnológica. Muitas tecnologias que estão chegando na região não seriam possíveis sem nuvem, então, o primeiro impacto, quando se pensa em transformação, vem da adoção de computação em nuvem”, completou.

Embora as perspectivas sejam positivas, trata-se de um cenário de grande complexidade, imagine uma empresa com legado de décadas adaptando tudo para um mundo novo e repensando, inclusive, governança, uma vez que tudo estará em ambiente distribuído.

Mas Ginni Rometty, CEO da IBM, afirma que apenas se os CIOs encararem essa missão, as corporações vão experimentar o poder transformador da informação. “Existem várias nuvens no mercado, incluindo a nossa, e nossos clientes estão utilizando esse conjunto de provedores. Nós acreditamos nesse mundo híbrido, com parte pública, parte privada, mas tudo conversando e, obviamente, com segurança, gerenciamento e rodando em tecnologias abertas”, pontuou.


Fonte: Computer World

Entre revelações, Arcserve destaca que nuvem pública perderá espaço como estratégia para recuperação de desastres

O ano passado registrou mudanças substanciais no universo da proteção de dados na medida em que as organizações se defrontaram com novas e mais rigorosas regulamentações relacionadas à privacidade, ataques criminosos cada vez mais sofisticados exigindo resgates e estratégias de recuperação de desastres na nuvem que passaram a enfrentar custos inesperados aliados ao aumento da perda de informações.

Como a marca com mais experiência no mundo em proteção dos dados, a Arcserve utiliza seu conhecimento para apresentar as três principais tendências para 2019 e seus impactos nos próximos doze meses:

1.  Nuvem pública perderá espaço como estratégia para recuperação de desastres

Muitas organizações adotaram estratégias de proteção envolvendo a nuvem para se beneficiar da crescente agilidade e economia de escala dessas soluções. Entretanto, elas passaram a enfrentar um inesperado e significativo aumento de valores associados ao movimento e à recuperação de dados nas nuvens públicas.

Em razão desse novo cenário, um número maior de organizações diminuirá o uso de nuvens públicas para a recuperação de desastres, passando a optar pelo emprego de estratégias híbridas e provedores de serviços na nuvem, que oferecem soluções em nuvem privada com modelos de custos bem mais previsíveis.

2. Soluções poderosas, mais completas, auxiliarão as equipes de TI a trabalhar de forma mais inteligente

Um ano em tecnologia pode ser medido em segundos, com as novas capacitações transformando o modo com que interagimos e protegemos dados críticos relacionados aos negócios. Ao longo de 2019, as organizações podem esperar por soluções de proteção de dados que irão bem além do conceito de tempo real, incorporando funcionalidades de Inteligência Artificial que podem prever, e até mesmo evitar, paradas não planejadas derivadas de desastres físicos antes mesmo que eles ocorram.

Essas soluções automatizarão os processos de recuperação de desastres, restaurando de forma inteligente prioritariamente os dados acessados com maior frequência, os dados interfuncionais e os críticos, replicando-os de uma forma proativa para a nuvem antes que ocorra o evento de queda do sistema.

3. As preocupações com custos alavancarão o emprego do autogerenciamento por meio de Disaster Recovery as a Service (DRaaS)

O modelo “como serviço” experimenta um crescimento na velocidade da luz e essa tendência se manterá nos próximos doze meses. Especificamente, a proposta auto gerenciável de disaster recovery as a service (DRaaS) crescerá em importância na medida em que as organizações procuram compatibilizar o valor total da nuvem como uma opção de recuperação de desastre com um investimento menor do que o do DRaaS gerenciado.

Em resposta a esse quadro, os canais parceiros agregarão mais opções de self service para dar suporte à crescente demanda dos consumidores por tempo de recuperação (PTOs) e pontos de recuperação (RPOs) garantidos em contrato, enquanto expandem seus mercados sem a responsabilidade de gerenciar os ambientes dos consumidores.

“Está claro que as empresas estão levando muito a sério a questão da proteção de dados e investirão um significativo volume de tempo e dinheiro para assegurar que contam com as ferramentas, os recursos e os serviços corretos para manter seguros os dados corporativos, algo praticamente impossível de ser precificado”, comenta Oussama El-Hilali, vice-presidente de produtos da Arcserve.

“Entretanto, se 2018 nos mostrou algo, é que os negócios ainda necessitam de um pouco mais de cultura quando se trata de gerenciamento de dados a um custo efetivo e com eficiência. Será interessante observar como os líderes encaminharão e enfrentarão os desafios que eles já previamente tinham em suas mentes em 2019”, conclui o executivo.


Fonte: IT Forum 365

Hoje, dados não são facilmente acessíveis

Os dados são a nova força vital da economia e combustível para a inovação. Com insights de dados com potencial para transformar praticamente todos os setores – desde Saúde até a Manufatura – não é segredo que empresas, empreendedores e visionários estão buscando nos dados a força para avançar em seus respectivos setores, com recursos de inteligência artificial (AI) e machine learning atuando como catalisadores.

Embora os profissionais do setor continuem otimistas, grande parte das empresas precisará repensar a maneira como visualiza e armazena dados. Hoje, os dados não são facilmente acessíveis e, portanto, a empresa não tem a capacidade de extrair seu real valor. A maioria armazenou seus dados em “cofrinhos virtuais” ou bancos de dados que se acumularam ao longo dos anos.

Uma metáfora interessante são as crianças pequenas que gostam de guardar todo o dinheiro que ganham em um cofrinho. Depois de alguns meses, no entanto, percebem que é difícil sair com o cofrinho para brincar. O dinheiro então fica trancado até que elas tomem a decisão do que fazer – manter o cofrinho cheio ou quebrá-lo. E nenhuma das opções é a ideal.

A situação ilustra bem como as empresas lidam com o armazenamento de dados. Essas crianças, assim como a maioria das empresas, tem uma escolha difícil a fazer para conseguir o resultado que procuram. Enquanto as crianças decidem seu próximo passo, uma coisa é certa para as empresas – uma abordagem de dados em que estes estão bloqueados cria mais problemas do que soluções. Dessa maneira, os dados se transformam no ativo mais caro de uma empresa em vez de ser o capital mais valioso.

Embora essa analogia represente a maneira como vemos o armazenamento de dados hoje, há abordagens que as empresas podem adotar para lidar com bloqueios nos bancos de dados. Primeiro, precisam selecionar um modelo de armazenamento que permita que os dados sejam facilmente extraídos e analisados. Um caminho a considerar é a implementação de um hub de dados na infraestrutura, que permite que os mesmos sejam livremente compartilhados e entregues em qualquer infraestrutura ou aplicativo em tempo real.

Em segundo lugar, as empresas precisam analisar como medem a eficiência do armazenamento de dados. Uma métrica utilizada por profissionais da indústria nos últimos anos foi “dólar por gigabyte” de dados. Porém, a necessidade atual de extrair e agir sobre dados rapidamente criou um ambiente de negócios em que o custo por gigabyte não é uma métrica viável para medir o sucesso.

Em vez disso, as organizações devem ver a eficiência do armazenamento de dados com uma lente orientada a resultados. Essa mudança de foco as beneficia diretamente porque o valor real dos dados é agora gerado pela simplificação e aceleração do fluxo, e não pelas complexidades no processo de armazenamento ou custo do meio físico de armazenamento.

Embora o aproveitamento integral dos bancos de dados, arquitetado durante a trajetória de uma empresa, pareça ser um grande empreendimento, os benefícios valem o tempo e o esforço. A utilização de dados “quentes” permitiu que as indústrias revolucionassem métodos tradicionais e fornecessem serviços excepcionais aos usuários finais. A área de Saúde oferece um ótimo exemplo, onde os pioneiros estão utilizando a inteligência artificial na análise do câncer. Os estudiosos estão agora treinando tecnologias de AI para se concentrar em imagens digitais de lâminas de biópsia de câncer, algumas coletadas há mais de 30 anos, para ajudar os médicos a diagnosticar doenças.

Este é um momento excepcional para viver e trabalhar com dados. Não houve um período comparável na história em que os dados, que tradicionalmente viviam no departamento de TI, agora ajudam exploradores de petróleo a receber insights detalhados enquanto medem milhares de metros cúbicos abaixo do solo ou ajudam um carro a circular pelas ruas sem intervenção humana. Para concretizar essas evoluções, as empresas precisam analisar com atenção os processos de armazenamento e garantir que seus dados sejam acionáveis. Por isso, confirmar a disponibilidade dos dados e a capacidade de ação é o primeiro passo para as empresas evoluírem seus negócios, gerando valores inovadores.


Fonte: Computer World

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