TI | MAIS DADOS DIGITAL - Parte 3

Relatório da LastPass aponta que credenciais roubadas e reutilizadas estão ligadas a 80% das violações relacionadas a cibercrimes

Mesmo com aumento de investimento em segurança digital, empresas ainda sofrem com a reutilização e adoção de senhas fracas adotadas por colaboradores, aponta o 3º Relatório Anual Global de Segurança de Senhas da LastPass by LogMeIn. O estudo oferece informações sobre o comportamento de adoção de senhas por funcionários, além de analisar tendências em ascensão nas áreas de gerenciamento de identidade e acesso de empresas ao redor do mundo.

De acordo com o relatório, mesmo com 57% das empresas analisadas relatarem que usam soluções de autenticação multifatorial (MFA), funcionários ainda adotam senhas fracas em sistemas corporativos. Outro problema identificado pelo estudo é a reutilização de senhas, como quando um usuário cria sempre senhas iguais às suas pessoais, além de reutilizar senhas de outros funcionários.

O relatório identificou que credenciais roubadas e reutilizadas estão ligadas a 80% das violações relacionadas a cibercrimes. “As empresas devem tomar mais medidas para melhorar a segurança com senhas e acessos a fim de causar um grande impacto na redução dos riscos”, recomendam os pesquisadores no relatório. O relatório completo está disponível em inglês pelo link.

Gerald Beuchelt, diretor de segurança da informação da LogMeIn, conta que proteger o acesso de funcionários é uma precaução de segurança extremamente necessária. “Infelizmente, vemos que a maioria das empresas ignoram completamente a segurança de senhas ou, quando as incluem nos processos, não as tratam como prioridade”, diz.

“Este relatório também destaca a importância do uso das ferramentas de gerenciamento de identidade e acesso disponíveis para os gerentes de segurança da informação, e também de manter o foco no treinamento dos funcionários para aprimorar seus hábitos de senha”, explica Beuchelt.

Quem está mais suscetível?

A reutilização de senhas e o uso de senhas fracas é uma prática adotada por funcionários de empresas de diversos tamanhos, mas principalmente por funcionários de empresas pequenas. Empresas com menos de mil funcionários reutilizam de 10 a 14 senhas, em comparação a apenas quatro senhas reutilizadas em organizações maiores, aponta o estudo.

Outro dado identificado é que empresas da indústria de mídia, comunicação e publicidade são as que mais possuem senhas para gerenciar, enquanto funcionários da administração pública são os que menos tem.


Fonte: Computer World

Se antecipar ao que o mercado exige é necessário para alcançar o sucesso.

Vivemos em um período o qual cada segundo significa a aparição de um novo dado. Se olharmos ao nosso redor, encontramos diversas informações, cada uma surgindo a partir de um elemento diferente, seja ele o computador, o aparelho telefônico ou até mesmo o escritório onde trabalhamos. Até hoje nenhuma ciência conseguiu precisar a quantidade de informações que o cérebro é capaz de guardar e acumular, mas sabemos que, de acordo com a evolução do ser humano, as funções cerebrais aumentaram.

É claro que este contexto também pode ser aplicado dentro do universo corporativo. Diferentemente da inteligência da humana, que não pode ser mensurada, a capacidade de análise da tecnologia cresce a cada instante. Mas para que isso aconteça, precisamos conhecer as ferramentas corretas, seguindo a necessidade de nossos negócios.

O volume de dados corporativos é imensurável e, neste contexto, um cargo que ganhou maior reconhecimento e complexidade nos últimos ano foi o Chief Data Officer – CDO. O motivo dessa mudança na posição é claro: agora, os desafios são maiores, exigindo que a capacidade analítica do profissional seja mais assertiva e estratégica. Além disso, são eles os responsáveis pelas mudanças orientadas pelos dados. O Gartner apontou que, até 2021, 75% de grandes corporações encontrarão nos CDOs um papel tão crítico quanto à TI, finanças, RH e operações de negócios.

Nesse sentido, para apoiar uma área que cresce cada vez mais, como podemos ver através dos números, precisamos utilizar a tecnologia ao nosso favor e extrair o melhor que há no mercado. Pensando nas soluções Analytics, através delas conseguimos que as corporações utilizem seus dados de forma mais estratégica, sabendo interpretá-los e utilizá-los corretamente.

Sendo assim, separei 5 motivos fundamentais para apostarmos em uma solução Analytics. Confiram:

Dados e análise preditiva

A inteligência analítica nada mais é do que a estratégia aplicada à gestão dos dados, de forma clara, sistêmica e assertiva, para apoio na tomada de decisões. Estes dados podem ser combinados e integrados a partir de sua origem (um ERP ou um CRM, por exemplo) e analisados através de dashboards que atribuem maior visibilidade para ações planejadas.

Logo, se pensarmos novamente na figura dos CDOs, podemos notar que atribuir um profissional exclusivo para a exercitar a inteligência analítica eleva o nível de maturidade digital da empresa e, por consequência, alavanca os resultados. O estudo mencionado acima, feito pelo Gartner, também apontou que essa área de atuação teve um orçamento de US$ 8 milhões no ano de 2017. Se comparamos ao ano anterior, o aumento foi de 23%, mostrando a importância dos dados dentro das empresas.

Dessa forma, precisamos continuar investindo em tecnologia para conseguirmos extrair o máximo de informações possíveis dos dados. E apostar em uma solução Analytics pode ser a chave para alavancar seus negócios. Com o poder analítico, é possível ter:

Por fim, devemos lembrar que antes mesmo de adotar uma solução Analytics, precisamos mudar nossa cultura empresarial e ter consciência de que a tecnologia pode nos apoiar em todos os processos. É necessário se antever ao que é exigido pelo mercado, para que os negócios continuem fluindo. Mas para que isso aconteça, eleve seu poder analítico! Os dados são a resposta para muitos questionamentos do dia a dia. Saiba interpretá-los e utilizá-lo em prol de seu empreendimento!


Fonte: IT Fórum 365

Segundo especialista de segurança, empresas precisam investir mais em capital humano e colaborações.

Com os dados ocupando um papel cada vez maior e mais importante nas empresas, é essencial que as companhias contem com estratégias eficientes e inteligentes para proteger as suas informações.

Na última semana, durante o evento Cyber Security Summit, realizado em São Paulo, o Managing Director de Cibersegurança da NTT, Jaime Chanaga, falou sobre o assunto e indicou três caminhos a serem seguidos para combater ciberameaças globais.

Confira as dicas abaixo!

1 – Adote uma visão global

Muitas vezes pensamos em geografia, em indústria, em região – e deixamos de pensar em outros riscos, afirma Chanaga. Com isso, diz o especialista, limitamos as organizações na hora de se protegerem. Neste sentido, aponta, é importante ter alguns pontos em mente, incluindo não ficar limitado à empresa, indústria ou país, por exemplo.

Além disso, o executivo destaca a importância de sempre estar em contato com parceiros de negócios, clientes e concorrentes, para manter-se informado sobre riscos, soluções e estratégias usadas para solucionar diferentes ciberameaças.

2 – Entenda e responda com agilidade

Durante sua apresentação no evento de cibersegurança, Chanaga destacou que é necessário compreender as ameaças cibernéticas globais que podem afetar os seus negócios, o que também inclui educar a empresa, parceiros e clientes sobre o tema, sempre de acordo com os diferentes níveis e cargos de cada um.

O especialista também aponta que é essencial que a organização desenvolva recursos ágeis para responder às ciberameaças de maneira rápida e eficiente.

3 – Invista sabiamente para hoje e amanhã

Por fim, o diretor da NTT falou sobre a importância de saber investir, o que significa não apenas investir em ferramentas e soluções, mas também em treinar os seus profissionais. Segundo ele, “o capital humano é o melhor investimento” que você pode fazer.


Fonte: Computer World

Sem conscientização do usuário, segurança da informação é como fechar as portas e deixar as janelas abertas, aponta especialista

Nós, profissionais de TI, sabemos que a Segurança da Informação (SI) é a responsável por proteger um conjunto de dados, no sentido de preservar o valor que detém um indivíduo ou uma organização. Confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade são propriedades básicas da SI.

Mas ao contrário do que todos sabem, constantemente os meios de comunicação têm noticiado, e cada vez mais, notícias sobre vazamentos de dados de médias e grandes empresas. Elas são alvo de ataques virtuais e de pessoas mal-intencionadas. Como foi o último exemplo da British Airways, multada em US$ 230 milhões. E outros não menos importantes, como: Banco Inter, Uber, Facebook, Sky, Quora, SUS (Sistema Único de Saúde). Independente do porte da companhia, as consequências são prejuízos financeiros e arranhões na marca. Sendo que, dependendo da área de atuação, as multas e prejuízos podem ser tão grandes que chegam a inviabilizar o negócio.

Segurança da Informação sem conscientização do usuário é igual fechar as portas e deixar as janelas abertas.

Penso que antes de colocar os dados à disposição e em risco de vazamentos ou acessos indevidos, é importante adotar algumas medidas de proteção para mitigar esses riscos.

Um exemplo simples é a adoção de uma solução de monitoramento e respostas a incidentes. Enquanto o monitoramento vai garantir a integridade da rede, a capacidade de respostas a incidentes irá mitigar os possíveis danos provocados por algum ataque. Desde o vazamento de dados, até a interrupção dos serviços por conta de um ataque DDos (Distributed Denial of Service).

Outra dica é buscar o apoio de uma equipe especializada em SI, que possa auxiliar sua empresa na melhoria da segurança, orientando e preparando, tanto seus usuários, como sua equipe de TI, para lidar com potenciais incidentes de segurança.

Com essas medidas, a adoção de ferramentas de análises preditivas e a utilização de um sistema antifraude eficaz é possível cobrir praticamente todas as bases de segurança, sem sacrificar a experiência de consumo no processo.

Toda a empresa precisa manter-se sempre alerta, assim como na nossa vida real. É necessário valorizar suas informações/dados e fazer suas escolhas, priorizando quem está em conformidade com a legislação.


Fonte: Computer World

Os bons ventos de 2019 não trazem aos brasileiros apenas a expectativa de melhora no cenário econômico. O crescimento vem projetado, principalmente, pelo setor de comércio eletrônico, que deve atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Inevitavelmente, não é apenas este desenvolvimento da economia que norteia os pensamentos e a consequente tomada de decisão dos empresários. Neste ano, o sentimento também é de preparação. Afinal, é o momento de se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP).

A nova Lei, que entrará em vigência a partir do mês de agosto de 2020, regulamenta o tratamento de dados pessoais dos consumidores que estão em poder das empresas. Em outras palavras, as companhias que coletarem informações dos clientes em ambientes físicos ou online, como redes sociais e plataformas e-commerce, se tornarão diretamente responsáveis pela guarda, processamento e utilização dos dados. Sendo assim, a LGDP exigirá que adequem seus sistemas de captação, armazenamento e compartilhamento em uma dinâmica que garanta segurança e transparência aos clientes.

Aos consumidores: calma, isso não significa que você não poderá mais preencher seus dados no shopping para participar do sorteio do carro ou se cadastrar no site para ganhar desconto na sua loja preferida. A nova regulamentação de dados apenas determina que as empresas precisarão informar de maneira clara e detalhada o uso das suas informações cadastradas e qual a finalidade da atividade que as envolve. Mas o poder do consumidor não para por aí. Ele precisa aceitar ou não a utilização dos seus dados e, após o consentimento, pode voltar atrás e exigir que as empresas os deletem. Por isso, a nova Lei de dados certamente fará com que as ‘políticas de privacidade’ de muitas plataformas, inclusive as de e-commerce, sejam modificadas.

Aliás, obrigará as companhias a reverem todas as suas estratégias de atuação, principalmente digitais, para agir de acordo com a conformidade. Isso trará desafios para as empresas de todos os setores da economia, mas em especial, para o setor varejista, especialmente no comércio eletrônico que trabalha com enormes quantidades de dados dos consumidores como nome, endereço, dados de cartão de crédito entre outros. E a partir da nova Lei, para recolher essas informações usando cookies e outras ferramentas, por exemplo, será necessária uma autorização por parte dos consumidores. Isso consequentemente dificultará o oferecimento de produtos de acordo com o perfil dos internautas.

Mas, varejistas: não se desesperem! O desafio rumo à adequação será grande, mas o ano de 2019 não precisa ser um episódio da Corrida Maluca. Para isso não acontecer, foquem na governança de dados. Neste primeiro momento, é necessário entender o caminho dos dados na sua empresa. Compreendendo como funcionam as tratativas atuais das informações na sua companhia, é possível identificar qual a parte do processo que precisa de modificação e, ou, adequação. Por isso, mapeiem os dados que possuem e as fontes de informações que utilizam. Visando a rápida adaptação às normas, a saída mais inteligente é investir em tecnologias e em profissionais que tenham o conhecimento necessário para amparar essas novas regulamentações.

O importante é que durante o processo, não enxerguem a nova Lei de dados como inimiga. Essa regulamentação traz mudanças que podem ser trabalhosas para as empresas, mas será benéfica para a sociedade como um todo, pois fornece transparência aos titulares dos dados e segurança jurídica para as companhias que coletam e utilizam essas informações. Afinal, quem não se adequar está sujeito a multas de até R$ 50 milhões. Por isso, esteja sempre em dia com a Lei, só assim é possível obter resultados positivos. Na hora de coletar os dados, jogue limpo com o consumidor. Estamos todos no mesmo barco e lembre-se, amanhã o cliente pode ser você.


Fonte: TI Inside

Com o crescimento das ciberameaças, os usuários precisam ficar mais espertos na hora de definir as senhas das diferentes contas online.

Com a crescente sofisticação das ameaças modernas, muitas vezes gastamos tempo discutindo tecnologia e estratégias de ponta para proteger as atuais redes complexas, em evolução e altamente distribuídas. Porém, os esforços diários de cibersegurança geralmente se resumem a algo muito mais simples: senhas. Senhas simples ou inadequadas são um alvo fácil para os cibercriminosos. Acessar uma rede com senha roubada é muito mais fácil do que tentar invadir a rede por meio de protocolos de segurança de borda.

A ideia é promover uma melhor higiene de cibersegurança, alterando senhas fáceis de adivinhar ou trocando senhas antigas que possam ter sido comprometidas por meio de alguma violação de dados. Pense nisso como se fosse uma manutenção, por exemplo, quando você testa e substitui as baterias do detector de fumaça doméstico. Agir de forma diligente quando se trata de criar senhas fortes e atualizá-las regularmente é um passo de defesa básica para a proteção das suas informações pessoais e corporativas. Usar senhas fortes e adotar uma estratégia de senhas que você possa gerenciar com facilidade, mas que as outras pessoas não consigam adivinhar com facilidade, é um esforço de cibersegurança essencial em que cada funcionário e pessoa dentro da empresa desempenha um papel fundamental.

Senhas fracas representam riscos à segurança

De acordo com o Verizon Data Breach Investigations Report (relatório de investigações de violações de dados da Verizon), 81% das violações usaram senhas roubadas e/ou fracas. Esse problema fica ainda pior porque um dos maiores riscos à segurança de dados é o uso de senhas repetidas em várias contas. Se uma de suas contas for comprometida e seu nome de usuário e senha forem postados na ‘dark web’, os cibercriminosos que souberem quantas vezes as senhas foram reutilizadas começarão a conectar essas informações a outras possíveis contas até acessar uma conta que use exatamente a mesma senha.

Esse é um risco comum, já que 83% das pessoas admitiram repetir senhas em vários sites. Mesmo se você pensar que é seguro repetir senhas em contas que não guardam dados confidenciais, uma violação pode ser uma porta de entrada para se mover lateralmente pelas redes em busca de dados comerciais importantes ou informações de identificação pessoal (‘personally identifiable information’ – PII).

O que é uma senha fraca?

Senhas curtas e simples exigem menos esforços dos hackers. Na verdade, eles têm bancos de dados com as palavras, frases e combinações de números mais comuns que eles podem usar para comparar a sua senha e encontrar uma semelhança rápida.

Algumas das senhas mais comuns são nomes de times de futebol, qualquer variante de 123456789 e QWERTY. Evite pensar em temas comuns para criar sua senha e frase secreta, como essas abaixo:

Os cibercriminosos aprimoram suas técnicas constantemente para garantir invasões bem-sucedidas e gerar receita e lucro consistentes. Se sua senha for adivinhada ou roubada, você pode não desconfiar, e só ficar sabendo quando compras ilegítimas forem feitas e descontadas da sua conta bancária ou cartão de crédito. E ainda mais desafiadora é a situação em que você pode não ser afetado diretamente. Os dados acessados na invasão da sua conta podem ser usados para subir na cadeia de contatos, permitindo que um invasor tenha acesso a dados e recursos gerenciados por outra pessoa.

Seis melhores práticas para criar senhas seguras

As senhas são como escovas de dente, você deve escolher uma boa, nunca compartilhar e tem que substituir a cada três meses. A melhor senha é a senha forte, impossível de esquecer e difícil de adivinhar, mesmo para alguém que conheça detalhes pessoais da sua vida, como o nome da rua em que você morou quando criança. A pior senha é aquela que todo mundo usa, fácil de adivinhar ou com frases e palavras comuns.

Ao criar contas ou atualizar senhas, lembre-se das seis práticas recomendadas abaixo para minimizar riscos causados por senhas:

Para adicionar uma camada extra de segurança, use a autenticação de múltiplos fatores sempre que possível. Ela confirma a sua identidade, usando uma combinação de vários fatores diferentes, como algo que você sabe ou possui, por exemplo, um gerador de token em seu smartphone.

Nunca repita a mesma senha em várias contas.

Mude sua senha pelo menos a cada três meses. Isso bloqueará os cibercriminosos que podem estar usando sua conta, protegendo-o de ataques de força bruta e corrigindo problemas causados por cibercriminosos que compram listas de nomes de usuários e senhas obtidas por meio de violações de dados.

Não permita que outras pessoas observem você inserindo alguma senha.

Seja cauteloso ao fazer o download de arquivos da internet, pois eles podem conter key loggers e variantes de malware de detecção de senha que comprometerão a sua senha. Uma boa prática é verificar regularmente se esse malware está presente em seu dispositivo.

Use um gerenciador de senhas na nuvem para criar e armazenar senhas fortes. Isso é particularmente importante se você precisa de senhas fortes para várias contas. As ferramentas de gerenciamento de senhas permitem que você armazene com segurança na nuvem uma lista criptografada de senhas que pode ser acessada de qualquer dispositivo.

Quando se trata de segurança por senha, todos têm um papel a desempenhar na proteção de dados pessoais e corporativos. As equipes de TI devem analisar os riscos comuns de senhas fracas em suas organizações e reforçar essas práticas a todos de cada empresa. Essa prática simples pode ajudar os funcionários a proteger melhor seus dados, minimizando ameaças internas não intencionais à organização.


Fonte: IT Fórum 365

Tecnologias inovadoras permitem que as empresas ajam de maneira preventiva, garantindo maior acuracidade em momentos de incerteza

A indústria mundial está em acelerado processo de transformações tecnológicas e de modelos de negócios. Digitalização, internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA) machine learning e big data são algumas das mudanças em curso que trazem inúmeros benefícios para empresas e consumidores ao redor do mundo. No Brasil, especificamente, percebemos que ainda existem muitos gargalos entre os avanços da indústria e as políticas internas que regem o sistema.

Um dos temas que têm repercutido bastante no mercado é a lei 13.703/18, referente ao tabelamento de fretes, que foi criada após a paralisação dos caminhoneiros em maio de 2018. A nova lei trouxe muitos impactos e controvérsias dentro do ambiente econômico e prejuízos bilionários em setores como o agronegócio, por exemplo. Entidades do setor, como Abiove e Anec, estimaram perdas de R$ 500 milhões por dia durante a safra de soja. Para a economia como um todo, as perdas foram estimadas em R$ 53 bilhões, segundo estudo elaborado pelo economista Armando Castellar, da FGV.

Em uma análise mais profunda e histórica do Brasil, podemos constatar que a nova norma é apenas a ponta do iceberg. De acordo com a pesquisa, ‘Custos logísticos no Brasil’, realizada pela Fundação Dom Cabral (FGV), a malha rodoviária utilizada para o escoamento da produção no País é de 75%, seguida da marítima (9,2%), aérea (5,8%), ferroviária (5,4%), cabotagem (3%) e hidroviária (0,7%). Com isso, podemos constatar como fato que os governantes brasileiros não priorizaram adotar outros tipos de sistema de transporte, optando por projetos de curto prazo, o que gerou um grande impacto para o transporte nacional e total dependência do transporte rodoviário.

Decisões de gestores governamentais e empresariais em mais de 50 anos priorizaram os investimentos em rodovias e em veículos automotivos. Além disso, o combustível do transporte rodoviário é muito caro e sofre cotidianamente as oscilações internacionais, que são, muitas vezes, incontroláveis, imprevisíveis e repentinas. As variações do dólar e do preço do barril de petróleo também impactam diretamente no custo de tudo que se move no País, afetando toda a cadeia produtiva e, principalmente, em toda a economia brasileira.

Ainda segundo a Fundação Dom Cabral, as companhias gastaram, em média, 12,37% do seu faturamento bruto com custos logísticos no Brasil em 2017. Das 20 principais economias do mundo, o maior custo está no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empresas despenderam 8,5% do faturamento e na China 10%.

Graças ao avanço tecnológico, muitas empresas já aplicam as inovações da logística 4.0 em suas cadeias de suprimentos. As novas soluções trazem uma grande alavanca para o crescimento da eficácia operacional das empresas, contribuindo para o aumento da satisfação dos clientes, melhor gestão de estoques, redução de vendas perdidas e custo na cadeia, gestão de produção sustentável, entre outros. Ou seja, a integração de tecnologias de ponta e novos modelos de operação já são inevitáveis para a competitividade das empresas.

Neste cenário, o Brasil não conseguiu acompanhar o ritmo desta evolução na cadeia de suprimentos e nem considerou toda a complexidade bem conhecida na gestão da máquina do País. Hoje, podemos dizer que o Brasil já iniciou a superação da profunda recessão econômica e crise política.

Em 2019, as perspectivas para o crescimento da nossa economia são positivas. No encontro anual do Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, na Suíça, foi apresentado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) uma expectativa de crescimento de 2,5% para este ano. O desempenho da indústria este ano também será melhor que em 2018. O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas no País em um ano – crescerá 2,7%. Mas, essas estimativas só se confirmarão se o novo governo fizer o ajuste nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização, alerta a Confederação Nacional da Indústria.

Em meio a este cenário, as empresas precisam se adaptar à realidade brasileira e, ao mesmo tempo, acompanhar as tendências mundiais para se manterem competitivas e atenderem seus mercados com excelência.

Atualmente, existem no mercado tecnologias robustas de tomada de decisão, que conseguem enxergar as necessidades das empresas, além de oferecer uma solução de ponta para que seus líderes possam tomar decisões assertivas, por meio dos diversos cenários enfrentados pelas complexas cadeias de suprimentos. Com essas soluções, organizações de diversos segmentos pelo mundo já obtêm como resultados grandes melhorias em custos, serviços, sustentabilidade e mitigação de riscos. Os clientes podem comprovar uma melhoria de 10% a 30% na acuracidade de suas previsões, já que contam com tecnologias de ‘machine learning’, modelo de reconhecimento avançado de dados e propriedade na nuvem com milhões de fatores causais externos.

Outra solução de destaque é o modelo conhecido como ‘digital twin’, capaz de combinar dados digitais e operacionais de ativos industriais com uma plataforma de software, simulação e análise para obter informações sobre operações presentes e futuras. Segundo pesquisa do Gartner envolvendo 24 organizações dos ‘Top 25 Supply Chain de 2018’, as empresas perceberam que, por meio da criação de um ‘digital twin’ em sua cadeia de suprimentos, é possível unir análises mais avançadas ao seu sistema de planejamento de gestão da cadeia de suprimentos (supply chain, em inglês) e modelos de funcionalidade, todos juntos em uma única plataforma centralizada. Dessa forma, a ferramenta promove uma visão muito mais completa das operações do processo e permite maior agilidade em momentos de incerteza.


Fonte: IT Fórum 365

Entre os principais setores que movem a economia dos países em todo o mundo, o varejo é sem dúvida o mais dinâmico. Por focar em um público extremamente antenado e com demandas bastante específicas, o cliente final, as empresas de varejo têm de se reinventar constantemente para garantir a satisfação dos consumidores, ao mesmo tempo em que precisam assegurar a continuidade aos negócios.

No Big Show NRF Retail 2019, evento focado em varejo do mundo, realizado todos os anos em Nova Iorque (EUA), foram apresentadas diversas tendências que devem guiar as empresas varejistas, em especial na relação Negócios, Consumidores e Inovação.

Elenco aqui alguns dos principais pontos destacados no evento, que devem ter grande impacto no varejo:

1. A loja física não morreu: E está com força total para ajudar as empresas a reforçarem seus market shares. A mudança está no formato. No evento, a estratégia que grandes varejistas, como exemplos do Carrefour e do Wallmart, têm adotado, de pequenas lojas de bairro cheias de tecnologia, como reconhecimento fácil, pagamentos remotos (NFC – Near Field Communication), uso de predições analíticas (Analytics) etc., tem se mostrado eficiente, tanto para vendas diretas como para servirem de vitrine para o e-Commerce.

2. Mais tecnologia e lojas sem filas: A tecnologia de pagamento remoto Near Field Communication (NFC) foi um dos grandes destaques do NFR, por mudar a realidade das compras ao eliminar as filas de caixa. Gigantes do varejo, com a Amazon, já estão investindo para popularizar o NFC e torná-lo mais eficiente. Outros recursos, como bots de atendimento e uso de dados, também estão ganhando o mercado, a fim de agilizar os processos de vendas, refletindo em mais comodidade para os consumidores. Afinal de contas, time is Money!

3. O todo-poderoso Omnichannel: Seja nas redes sociais, por e-mail ou telefone, os consumidores querem ser ouvidos e exigem respostas rápidas e assertivas. No meio desse turbilhão, as empresas varejistas têm de se virar para atenderem todas as demandas em tempo hábil, e as tecnologias, como o Costumer Relationship Management), estão se tornando essenciais para dar conta dos atendimentos nas mais diversas plataformas.

4. Serviço padrão, atendimento exclusivo: Não é novidade que o cliente deseja se sentir único, especial e desejado. O desafio é garantir que toda forma de atendimento cumpra esses requisitos. No NRF 2019, a experiência do consumidor na era da Transformação Digital foi amplamente discutida, e ficou claro que as novas tecnologias, como Big Data e Analytics, somadas a softwares de reconhecimento facial e de CRM, terão papel importante para tornar o consumidor o centro das atenções.

Mas antes de sair investindo nas últimas novidades para varejo, é preciso planejar e instruir muito bem os colaboradores e fornecedores em relação à utilização desses recursos. De outra forma, serão apenas mais um gasto, ou pior, um risco para os negócios, já que quando mal aplicadas, as novas tecnologias podem criar brechas de segurança capazes de expor dados dos clientes, da empresa e até dos colaboradores, por exemplo.

Diante desse cenário, o mais indicado é contar com um parceiro que tenha expertise para ajudar na transformação do seu negócio. Não perca mais tempo, e corra em direção ao futuro.


Fonte: Computer World

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